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Em Moçambique, ciclone Dikeledi acentua desafios nas mesmas áreas do Chido

Províncias de Cabo Delgado e Nampula receberam assistência para mais de 190 mil pessoas; PMA pede urgência na doação de fundos; atuação da Agência da ONU para Refugiados entregou mais de 800 kits de socorro a 4 mil pessoas.

A passagem do ciclone Dikeledi por Moçambique é marcada por chuvas intensas e ventos fortes, em particular nas regiões do norte do país.

Agências das Nações Unidas prestam apoio às vítimas da tempestade nas mesmas áreas das províncias de Cabo Delgado e Nampula, que há menos de um mês foram atingidas pelo ciclone Chido.  

Urgência em obter fundos

O Programa Mundial de Alimentos, WFP na sigla em inglês, revelou ter alcançado mais de 190 mil pessoas em cinco distritos com alimentos suficientes para uma semana.

Vários funcionários humanitários acompanham a situação causada pelo ciclone tropical Dikeledi

© Ocha Moçambique/Bony Nkubiri

Vários funcionários humanitários acompanham a situação causada pelo ciclone tropical Dikeledi

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, informou que a atuação com parceiros permitiu distribuir mais de 800 kits de artigos para socorrer 4 mil pessoas. Ao mesmo tempo são analisadas as preocupações ligadas à proteção de deslocados em partes da província de Cabo Delgado.

O objetivo das agências das Nações Unidas é fazer chegar ajuda a mais de 400 mil pessoas impactadas pelos ciclones, mas enfatizam que é preciso financiamento adicional urgente.

Impacto na ilha de Madagascar

Vários funcionários humanitários acompanham a situação causada pelo ciclone tropical Dikeledi no sudeste da África, para mobilizar os esforços de resposta da ilha de Madagascar em coordenação com as autoridades.

O novo ciclone atingiu a costa malgaxe no sábado, afetando diretamente mais de 5,2 mil pessoas. Quase 1,3 mil casas foram inundadas e cinco centros de saúde sofreram danos.

Em colaboração com parceiros, são distribuídos suprimentos para o tratamento de água, acompanhando a entrega de kits de água, saneamento e higiene.

FONTE:ONU NEWS

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