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Moradores próximos de cratera em Saitama deverão evacuar

 O trabalho das equipes de resgate para encontrar o motorista, de 74 anos, de um caminhão que foi engolido por um buraco na cidade de Yashio (Saitama), foi retomado nas primeiras horas desta segunda-feira (3).

As autoridades precisaram suspender o trabalho no fim de semana, após a infiltração de água no local, o que tornou o terreno mais instável e sujeito a novos desabamentos, segundo a FNN.

Depois que foi aberta uma rampa de acesso ao buraco, várias máquinas começaram a trabalhar para retirar os entulhos. Mas já se passaram mais de 120 horas desde que o acidente ocorreu e não se tem informação sobre as condições do motorista.

Devido ao risco da instabilidade do solo, a prefeitura emitiu pedido para que cinco famílias buscassem abrigo em local seguro, segundo a France Presse.
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Estas famílias se juntam aos outros moradores que residem em um raio de 50 metros da cratera, que também estão sendo encorajados a deixar suas casas.

Cerca de 1,2 milhão de pessoas que vivem nas proximidades foram até agora solicitadas a reduzir o uso de chuveiros e a lavanderia para evitar que o vazamento de esgoto atrapalhe a operação.

O colapso da via ocorreu na manhã de 28 de janeiro. O buraco que surgiu se expandiu gradualmente e, de acordo com a investigação dos bombeiros, agora tem cerca de 40 metros de largura e 15 metros de profundidade.

Provável causa

Para as autoridades da província de Saitama, o primeiro buraco surgiu por causa de um cano de esgoto danificado, que foi instalado ali em 1983.

Acredita-se que os dejetos podem ter gerado sulfeto de hidrogênio, deteriorando a tubulação.

Na inspeção realizada em 2021, o cano de esgoto foi considerado sem necessidade de reparo imediato.

Já o segundo buraco surgiu provavelmente devido às águas residuais, as quais a prefeitura está bombeando emergencialmente em um rio.

O chefe do Corpo de Bombeiros de Yashio, Tetsuji Sato, explicou que as condições instáveis do buraco dificultaram até agora o acesso ao motorista.

“A situação é extremamente perigosa”, diz ele, diante do risco de novos desabamentos.

Foto: Reprodução

FONTE:ALTERNATIVA ON LINE

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