Santa Casa de Marília realiza pedágio de conscientização sobre o respeito à faixa de pedestres
Fazendo parte das ações do Maio Amarelo, a Santa Casa de Marília realiza, neste dia 23 de maio (sexta-feira), a partir das 7h30, pedágio de conscientização sobre o respeito à faixa de pedestres. A atividade terá a participação de representantes da Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana) e acontecerá na rua 21 de Abril, nas proximidades da entrada dos funcionários da instituição.
Promovida por colaboradores da unidade hospitalar filantrópica mariliense, sob a coordenação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio) e do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina no Trabalho) da instituição, a ação vai entregar folhetos contendo informações sobre segurança no trânsito para os motoristas que pararem na faixa de pedestres, juntamente com balinhas. Os que desrespeitarem a referida sinalização receberão “apitaço” e vaias.
Este ano, o Maio Amarelo tem como tema “No trânsito, o respeito salva vidas!”. Além do alerta para os motoristas respeitarem a faixa de pedestres, a organização da campanha chama a atenção para importância do uso do capacete (motociclistas), além do respeito à sinalização e às leis de trânsito.

Em adesão à campanha nacional de prevenção de acidentes de trânsito, a Santa Casa de Marília iluminou o prédio do Complexo Ambulatorial “Bento de Abreu Sampaio Vidal” na cor amarela. Faixas também foram colocadas na instituição para a conscientização dos colaboradores sobre educação no trânsito.
Depoimento

A enfermeira da Santa Casa de Marília, Isabela Silva Altéia, de 30 anos, deu um depoimento importante para a campanha Maio Amarelo. “No dia 2 de Agosto, por volta das 19h, estava saindo do plantão de trabalho, de moto, quando próximo ao Yara clube (na rotatória), uma moça, num carro, não sei se no celular ou devido à falta de atenção, não obedeceu a sinalização (Sinal de Pare) e me atingiu, mesmo eu estando com o farol acesso, dando seta e estar em um local com boa visibilidade. Fato é que precisei ser levada à Santa Casa, pelos bombeiros, devido à gravidade do acidente, onde foi constatado um traumatismo crânioencefálico (TCE) e uma pequena laceração no fígado. Depois de algumas horas no Pronto Socorro, me veio a notícia que precisaria ir para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o que me abalou imensamente, mesmo sendo da área da saúde, causando um misto de sentimentos (medo, angústia, incertezas e etc). Passei um dia na UTI, para observação neurológica, devido ao TCE e também em relação à lesão no fígado. Fui para o quarto, onde permanecei por mais um dia e meio e então, liberada para casa, com algumas restrições. Apesar dos prejuízos físicos (dor, limitações, demora na reabilitação), psicológicos (medo, ficar numa UTI, insegurança em voltar dirigir) e financeiros, dou graças a Deus pela minha vida, saúde e por não ter sido nada mais grave. Acredito que os danos não são apenas para quem se acidenta, mas pelo responsável pelo acidente, pois a moça ficou em prantos ao ver que tinha atropelado alguém e e quão grave estado eu estava”, disse ela.