Painel defende imparcialidade de relatório em caso de abuso por Nakai Masahiro
Um painel independente organizado pela Fuji Television e a matriz da emissora defendeu que foi adequado o processo de averiguação usado para determinar se a personalidade Nakai Masahiro cometeu violência sexual contra uma locutora da Fuji TV.
Em relatório divulgado no final de março, o painel determinou que a mulher foi submetida à violência sexual por parte de Nakai enquanto participava de atividades relacionadas ao trabalho. A conclusão foi baseada na definição de violência sexual da Organização Mundial da Saúde.
A equipe jurídica de Nakai emitiu uma refutação em 12 de maio. Argumenta que, embora o relatório tenha usado a definição ampla da OMS do termo “violência sexual”, não houve confirmação do tipo de ato sexual violento geralmente associado ao termo em japonês.
A equipe jurídica concluiu que o relatório do painel carece de imparcialidade e justiça e é extremamente prejudicial à reputação e ao status social de um indivíduo e, portanto, profundamente problemático.
A equipe convocou o painel a divulgar evidências relevantes e fornecer uma explicação.
O painel independente divulgou uma resposta por escrito na quinta-feira.
A resposta afirma que a conclusão foi baseada em um acúmulo de avaliações objetivas das circunstâncias que cercam o caso, juntamente com declarações das partes envolvidas e outras evidências.
O painel acrescentou que a definição de violência sexual da OMS é um padrão global e acredita que um critério objetivo como esse deve ser aplicado ao avaliar esse caso específico.
O painel rejeitou o pedido do lado de Nakai de divulgar evidências, citando obrigações de confidencialidade perante a Fuji Television e outras.
Concluiu que acredita que sua investigação não carece de neutralidade, justiça ou imparcialidade.
FONTE:NHK PORTUGUES