Janela Para o JapãoNotícias

Brasileira faz abaixo-assinado para manter obstetrícia de hospital de Shizuoka

Após a decisão do Hospital Geral Municipal de Kikugawa (Shizuoka) de suspender os serviços de obstetrícia e partos, Kimie Izumi (伊豆味キミエ), 62 anos, residente na cidade e que dá suporte aos residentes estrangeiros com seus serviços de intérprete e outros, iniciou um abaixo-assinado para manter o departamento.

“Estou chocada”, exclamou a brasileira, demonstrando preocupação com o que vai acontecer com as futuras mamães.

A sua iniciativa é para pedir para dar continuidade a esse departamento, mas parece que a decisão do hospital permanece inalterada. A brasileira disse que “não vou desistir, pois me importo com os sentimentos das pessoas que assinaram”, se referindo ao abaixo-assinado.

Nos últimos três anos, ela vem trabalhando como intérprete, acompanhando muitas gestantes brasileiras ao hospital. Após saberem do fim desse departamento, através da imprensa, em março deste ano, as mulheres prepararam panfletos em português, inglês e japonês e iniciaram um abaixo-assinado, coletando cerca de 200 assinaturas.

Ela tirou um tempo do seu trabalho para visitar lojas e eventos onde cidadãos brasileiros se reúnem para coletar assinaturas no abaixo-assinado. Ouviu muitos comentários de preocupação como “planejava dar à luz nesse hospital”.

De acordo com a brasileira Kimie, há um forte desejo entre as estrangeiras que vivem na cidade de dar à luz no Hospital Geral Municipal de Kikugawa porque o custo do parto é menor do que em clínicas particulares, e o hospital tem um histórico de aceitar muitas mulheres grávidas estrangeiras, dando-lhes uma sensação de segurança.

Há casos de gestantes brasileiras que vêm para receber tratamento não apenas da cidade, mas também das cidades de Makinohara e Omaezaki, bem como de Yoshida. 

As medidas de apoio fornecidas pelo Hospital Geral Municipal de Kikugawa e pelo governo local para mulheres estrangeiras grávidas não são claras. Kimie disse: “Espero que as grávidas estrangeiras possam dar à luz com tranquilidade, assim como as que fizeram no passado”.

FONTE PORTAL MIE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *