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Toyota vai paralisar linha de produção de fábrica em Aichi por 8 dias

A Toyota Motor disse nesta terça-feira (15) que fará cortes adicionais de produção em março no Japão devido à escassez de chips semicondutores, dias depois que a montadora japonesa reduziu sua meta de produção doméstica em até 20% para o trimestre de abril a junho.

A Toyota disse que suspenderá a produção em uma linha da fábrica de Fujimatsu, em Kariya (Aichi), por oito dias, entre 22 e 31 de março (sem contar sábado e domingo). Isso se soma ao corte da produção em duas fábricas anunciado no mês passado.

Com a paralisação por oito dias em Kariya, a montadora deixará de produzir 14.000 modelos Noah e Voxy, disse um porta-voz da Toyota.

Na semana passada, a Toyota disse que reduzirá a produção em 20% por três meses a partir de abril para aliviar a pressão sobre os fornecedores, que estavam lutando com a escassez de chips e outras peças.

No início deste mês, a montadora suspendeu a produção de todas as suas fábricas no Japão por um dia, depois que um fornecedor de autopeças sofreu um ataque cibernético.

Apesar dos cortes, a Toyota manterá sua meta de produção de 8,5 milhões de veículos para o ano, disse o porta-voz.

A escassez global de chips tem atormentado montadoras, fabricantes de smartphones e empresas de eletrônicos de consumo, forçando empresas como a Toyota a cortar repetidamente a produção, mesmo com o aumento dos custos das matérias-primas.

A fabricante de veículos elétricos dos EUA, Rivian Automotive, alertou na semana passada que problemas na cadeia de suprimentos podem forçá-la a cortar a produção planejada pela metade este ano.

A montadora alemã Volkswagen disse nesta terça-feira que vendeu 2 milhões de carros a menos do que o planejado no ano passado devido à crise de chips e alertou que gargalos de fornecimento contínuos, altos preços de commodities e o conflito Rússia-Ucrânia podem afetar o crescimento em 2022.

Toyota, Volkswagen e outras montadoras pararam a produção em suas fábricas russas devido a interrupções na cadeia de suprimentos depois que o país invadiu a Ucrânia.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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