Cinco secretários municipais e um assessor especial apresentaram “notícia crime” por denunciação caluniosa contra o vereador Agente Federal Júnior Féfin (PSL). Féfin foi autor de pedido de abertura de CP (Comissão Processante) com a finalidade de cassar o mandado do prefeito Daniel Alonso (PSDB). Pedido foi arquivado por seis votos contra um.

Segundo matéria divulgada pelo Hora H, documento com 11 páginas foi protocolado na Delegacia Seccional da Polícia Civil de Marília. A notícia crime é assinada pelos secretários Levi Gomes (Fazenda), José Antônio de Almeida (Planejamento Urbano) e Cássio Luiz Pinto Júnior, o Cassinho (Saúde). Vanderlei Dolce (Meio Ambiente e Limpeza Pública), Marcelo de Macedo (Assuntos Estratégicos) e Alysson Souza e Silva (Assessor Especial de Governo) completam a denúncia.

Eles apontam que o vereador “falseou a verdade, com o objetivo de se promover com a finalidade de pleitear a candidatura a prefeito em 2024. Os secretários querem que seja aberto inquérito policial com no Artigo 339 do Código Penal. O dispositivo prevê, que, em caso de condenação judicial, o réu seja condenado a pena de prisão de dois a oito anos e pagamento de multa.

Acusações

Os secretários e o assessor especial foram alvos de denúncias do vereador Júnior Féfin. Eles são acusados de enriquecimento ilícito, corrupção, formação de quadrilha, sonegação e peculato. “Tudo sempre sem provas e com meras alegações”, diz o documento.

Conforme o grupo governista, Júnior Féfin teria agido “de forma desleal e por má-fé” ao pedir inquérito contra os secretários e outras pessoas. Eles alegam que acusações se referem a “fatos devidamente investigados e arquivados, portanto sabidamente inverídicos”. Nesse caso, afirmam que ele “induz ao erro o delegado de polícia e o Ministério Público”.

Colab/Assessoria de Imprensa

Vereador Agente Federal Júnior Féfin (PSL) é alvo de denúncia de secretários

O portal Hora H aponta ainda que estaria em curso a preparação de uma outra representação, no “campo político”. A promessa é de que haverá “grande repercussão em Marília e até na região”. Fontes ouvidas pelo Agora no Interior apontam que pode ocorrer o pedido de cassação do vereador, na Câmara.

Essa medida, teria como fundamento acusações “recheadas de documentos oficiais para mostrar de fato quem é essa pessoa e suas condutas incompatíveis com o exercício da função pública”. Até o fechamento desta matéria Júnior Féfin não havia se manifestado sobre os recentes episódios.

FONTE: AGORA NO INTERIOR

FOTO: HORA H