‘Graças a ela eu já realizei muitos sonhos’, diz Jader, segurança de Deolane Bezerra
Desde que Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin, se destacou nas redes sociais e ganhou milhões de seguidores, a presença constante do segurança e motorista da advogada nas publicações começou a chamar a atenção dos internautas. Nego Jader passou a aparecer nas fotos e vídeos ao lado de Deolane e, com o tempo, também conquistou os próprios fãs.
Em conversa com o R7, Nego Jader exaltou a relação com a viúva de MC Kevin e relembrou como tudo começou. “Eu já tinha uma amizade com ela, já andava com ela. Para alguns lugares que ela ia, ela falava para o Kevin: ‘Vou levar o Jader’. E ele tinha ciúme, ele falava: ‘Jader trabalha pra mim. Vai levar onde?’ (risos). Eu fui criando uma amizade com ela, a confiança que o Kevin tinha em mim, ela começou a pegar também”, contou ele.
“Quando o Kevin faleceu, eu pensei: ‘Minha vida acabou. Vou ter que voltar para a minha cidade, com uma mão entre as pernas’. Mas a Deolane me chamou para conversar. Ela queria que eu trabalhasse com ela na área de advocacia, ela nem imaginava o que ia acontecer na vida dela [com as redes sociais]. Ela já era uma advogada ‘mil grau’, tinha o dinheiro dela e disse que ia precisar de mim. Aí, falei: ‘Vambora’. E virei motorista dela”, completou.
Jader disse que Deolane quer comprar casa própria para ele
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Não por acaso, hoje, Jader disse que Deolane é como se fosse da família dele. “Tenho as minhas coisas na casa dela, o meu quarto lá. Abro a geladeira como se estivesse na minha casa. Isso não muda mais, vai ser sempre assim (risos).”
Além da amizade, o motorista e segurança da advogada revelou que graças a ela se estabilizou financeiramente e conseguiu dar uma vida melhor para os familiares, sem falar da casa própria que pretende comprar com a ajuda da “patroa”.
“Foi ela quem me estendeu tudo. Ela é a melhor pessoa que existiu na minha vida. Eu morava em uma casa com dois cômodos, só tinha um quarto, um banheiro e a cozinha. Hoje, moro em um apartamento de três quartos, um por andar. E ela administra parte do meu dinheiro, porque quer que eu compre a minha casa. Se Deus quiser, até o fim do ano vou ter a minha casa própria”, disse Jader, que comemora a mudança de vida.
“Eu nunca tinha mexido com dinheiro alto. Eu ganhava o mesmo salário na empresa que eu trabalhava há anos. A minha vontade sempre foi entrar em uma loja e gastar um dinheiro, passar o ano novo com a família, viajar para a praia, alugar uma casa, deixar todo mundo legal. Nunca tinha andado de barco, fazendo um churrasco, comendo uma picanha… Hoje, eu posso, vou e pago. Não passo vontade de nada. Graças a Deolane consegui realizar muitos sonhos em poucos meses.”
Apesar de Jader não renunciar a “mimos”, ele entrega que a patroa é quem ostenta mais: “Eu gosto de me presentar, de gastar, mas bem menos do que ela. Ela brinca com dinheiro (risos)”.
Homem de negócios
Jader tem a rotina de trabalho com Deolane, o que inclui shows e viagens ao redor do país. Mas, também administra uma adega, que fica na zona norte de São Paulo, e abriu um escritório de publicidade em que faz a ponte entre as marcas e os artistas para os famosos “publi posts” nas redes sociais.
“Nem faculdade isso eu fiz, estou aprendendo. Comecei a gostar nesse negócio de Instagram, fazer as publis, ficar vendendo, conheço vários artistas, MCs e faço essa ‘venda’ para as marcas. Tenho uma equipe que faz isso, dois braços direitos, o Jéh Negrete e o DJ do Kevin”, explicou.
Não só os clientes de Jader são procurados pelas marcas, o próprio segurança tem parcerias fechadas. “Eu vivo do trabalho com a patroa e da publicidade. Tenho contratos fechados por mês e clientes que pagam por stories e posts. Vou continuar com a Deolane, mas quero ganhar do outro lado também. Só tenho a agradecer, meter marcha e não parar”, finalizou.
Amizade de quase 10 anos com MC Kevin
Jader era vizinho da família de MC Kevin
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Jader aproveitou a conversa para relembrar MC Kevin. O funkeiro morreu em maio de 2021 após cair do 5º andar de um hotel no Rio de Janeiro. O segurança disse que, antes mesmo de trabalhar com Kevin, era vizinho dele, em 2013.
“Conhecia a família dele, sempre me apoiavam quando eu precisava. Uma amizade de quase 10 anos. Quando veio a pandemia, eu fiquei sem trabalho e falei para ele: ‘Kevin, me ajuda só no aluguel e vou viver tua vida. Depois que voltarem os bailes, a gente vê o que faz’. E ele aceitou”, relembrou.
O segurança contou ainda que vai ao cemitério Parque dos Pinheiros, na zona norte de São Paulo, pelo menos uma vez por semana para prestar homenagens ao amigo. “Sempre vou lá pedir conselhos. Quando eu peço as coisas, parece que ele escuta.”
FONTE : R7