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Milho: Mercado ameniza perdas na B3, mas ainda termina 4ª feira no vermelho

Os futuros do milho amargam mais um dia de perdas fortes na B3, porém, foram amenizando as baixas no mercado brasileiro. As cotações cederam mais de 1% entre os principais vencimentos, levando o julho a R$ 93,60 e o setembro a R$ 96,15 por saca. O mercado deu continuidade ao seu movimento de queda iniciado ontem diante de previsões mais amenas para as geadas dos próximos dias.

Além disso, a ocorrência do fenômeno não se confirmou no estado do Paraná, onde as previsões eram bastante severas, e apenas alguns reportes pontuais foram registrados no Mato Grosso do Sul. Assim, os prêmios de risco são retirados e o mercado volta a ser pressionado. 

“Caso tivéssemos tido geada de médio ou grande impacto teríamos uma perda que poderia superar a marca das cinco milhões de toneladas”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze. Ainda assim, de olho no clima, os negócios no mercado do milho seguem travados, com os produtores esperando a confirmação dos eventos climáticos nos próximos dias. 

O consultor explica também que não há “nada de vendedores em atividade, mas o mercado estava operando com compradores pagando menos. Se tiver geada nesta manhã de quinta-feira, o mercado recupera as perdas  e pode ir até acima”.

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de CHicago, o mercado também encerrou o pregão no vermelho, acompanhando principalmente a despencada do trigo em um dia de generalizada realização de lucros. 

Assim, as perdas entre os futuros do cereal foram de 19,25 a 20,50 pontos nos principais contratos, com o julho cotado a US$ 7,81 e o dezembro com US$ 7,40 por bushel. 

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS ( POR  Carla Mendes)

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