Egoísmo
Um dos grandes problemas da humanidade é o egoísmo. Eu sempre digo que determinadas coisas são semelhantes a uma febre: são apenas consequências e não o mal em si. A febre é o nosso organismo reagindo a uma infecção ou inflamação. Combater a febre não trará a cura. Da mesma forma, o egoísmo também é a consequência de algo muito sério dentro das pessoas que provoca tal atitude.
Está escrito na Bíblia: “Amai o próximo como a ti mesmo”. Mas como alguém pode amar ao próximo se não sabe amar a si mesmo? O amar-se envolve autoestima e, se pensarmos bem, é algo que a maioria das pessoas não têm. Quer sejam as que se depreciam, ou as que se superestimam. As últimas estão em pior situação porque julgam, erroneamente, que têm um bom amor próprio. É o outro lado da mesma moeda.
Num mundo de aparências, é difícil se sentir bem consigo mesmo, seja nas questões que envolvem o visual, seja nas questões profissionais ou intelectuais, etc.
Não ensinam nas escolas como é amar-se, mas deveriam. Como saber se uma determinada atitude está sendo baseada em algo bom ou ruim?
Como saber se não estamos sendo condescendentes demais porque queremos ser amados e aceitos? Qual é o limite aceitável dessas condescendências? A partir de quando algo é remédio ou veneno? E se olharmos com cuidado, perceberemos que a atitude excessivamente condescendente reforça o egoísmo alheio.
Nem sempre temos respostas, até porque os limites variam de pessoa para pessoa.
Uma coisa a esse respeito eu aprendi com meu pai, o “Seu” Pedro: o bem com o bem se paga.
Madahh