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Hoje nos unimos a mais de 345 entidades de diversos setores e aos cerca de 900 mil brasileiros e brasileiras e nos manifestamos em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil. O Greenpeace Brasil se soma àqueles que dizem não aos arroubos anti-democráticos e à incitação da violência e da descrença no nosso sistema eleitoral, que só servem aos interesses de quem quer corroer as nossas instituições e ameaçar os demais poderes e a sociedade civil. 

Não se distraiam: o que está em jogo é o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e filhas. A Amazônia sofre com recordes de desmatamento. O garimpo ilegal avança sobre rios, florestas e terras indígenas. Eventos climáticos extremos vitimizam cada vez mais famílias e a violência escala contra as populações originárias e os defensores do meio ambiente. O Brasil voltou ao Mapa da Fome, deixando 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave. 

Basta. Precisamos, neste processo eleitoral, debater qual é o melhor projeto para o país. Precisamos do compromisso dos candidatos com a preservação da Amazônia, com a agenda ambiental, com as medidas necessárias para enfrentarmos a crise climática. Precisamos de soluções para que toda a população tenha acesso à comida de qualidade. Não precisamos de bravatas anti-democráticas, de incitação à violência, de mentiras e manipulações. 

No Greenpeace Brasil, seguimos trabalhando para que a sociedade brasileira tenha acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal, que garantem um meio ambiente saudável e a proteção aos povos indígenas e comunidades tradicionais. Para que possamos promover o debate e exercer o papel que cabe à sociedade civil, a estabilidade democrática é essencial. Sem democracia, não há luta socioambiental.

Junte-se a nós neste 11 de agosto histórico. Assine e divulgue a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. Participe das manifestações de rua se elas acontecerem na sua cidade. Compartilhe os materiais para redes sociais. Chegou a hora de mostrarmos que, no Brasil de hoje, como enfatiza a carta: “não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.”

Com a certeza de estarmos do mesmo lado desta trincheira,

Carol e todo o time do Greenpeace Brasil

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