Consignado do Auxílio Brasil deve ser usado para empreender ou para trocar uma dívida mais cara
O Crédito Consignado do Auxílio Brasil já tinha sido contratado por 23,5 mil beneficiários do programa até a tarde desta terça-feira (11), informou a CEF (Caixa Econômica Federal), atingindo a soma de R$ 61,3 milhões. Segundo o banco, a nova modalidade de empréstimo deve ajudar as famílias que estão endividadas ou quem deseja empreender.
O novo consignado oferece condições especiais: pode ser feito com pagamento em 24 meses, desde que a parcela mínima seja de R$ 15, e o valor máximo de cada uma seja de até 40% do valor do benefício. A taxa de juros é de 3,45% ao mês.
Para contratar o empréstimo, o beneficiário do Auxílio Brasil tem de receber o benefício há mais de 90 dias e não ter deixado de comparecer a convocações do Ministério da Cidadania.
A presidente em exercício da CEF, Danielle Calazans, disse que o crédito deve ser usado como um empréstimo consciente pelos beneficiários que têm outra dívida com taxa de juros mais alta e podem trocá-la pelo consignado, que tem juros menores.
“A Caixa é um banco social, um banco de todos os brasileiros, é o que opera o auxílio. Temos nossa missão social, não poderíamos deixar de oferecer o consignado, afirmou a presidente da insituição. “A gente quer estimular a independência financeira desse público, que costuma contrair dívidas no cartão de crédito, com juros que chegam a mais de 200% ao ano, e que agora pode trocar por uma dívida mais barata”, completou.
Mensalmente, a Caixa receberá informações da DataPrev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) sobre os novos contratos; então, vai efetivar os descontos do consignado na parcela do benefício. Depois, o banco gera a Folha de Pagamento do Auxílio Brasil e, finalmente, realiza os pagamentos aos beneficiários, conforme calendário.
O empréstimo pode ser contratado nas agências da Caixa, nas lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui ou no site Caixa Tem.
Mais informações sobre o Crédito Consignado do Auxílio Brasil podem ser encontradas na página que o banco criou sobre o assunto.
O programa de distribuição de renda atende 21,1 milhões de famílias, das quais 17 milhões são comandadas por mulheres, o que corresponde a mais de 80%.
FONTE: R7