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Número de trabalhadores estrangeiros no Japão bate recorde: 1,82 milhão

 O Japão atingiu o recorde de mais de 1,82 milhão de trabalhadores estrangeiros em 2022, segundo dados do Ministério do Trabalho, publicou a NHK. 

O órgão informou que no país havia 1.822.725 trabalhadores estrangeiros no final de outubro passado, representando um aumento de 95.504, ou 5,5%, em relação ao ano anterior.

A vinda de trabalhadores estrangeiros segue aumentando desde o início dos registros em 2007. 

A taxa anual de aumento caiu para 0,2% em 2021 devido à pandemia de coronavírus, mas voltou a crescer nos dados mais recentes.

Por nacionalidade, os trabalhadores vietnamitas estão no topo da lista com 462.384, ou cerca de um quarto do total. Cidadãos chineses representam 385.848, seguidos por 206.050 pessoas das Filipinas.

Entre os chamados estagiários técnicos o número foi de 343.254, uma queda de 2,4% em relação ao ano anterior. O total caiu pelo segundo ano consecutivo, possivelmente devido aos controles de fronteira relativos à Covid-19.

Outras nacionalidades não especificadas somam 209.920 pessoas. Os brasileiros estão em quinto lugar, com 135.167 trabalhadores. 

Por província, Tóquio abriga 500.089 trabalhadores estrangeiros, ou 27,4% do total em relação aos 485.382 do ano anterior. Em seguida vem Aichi, que agora tem 188.691 trabalhadores, um aumento de 10,4% em relação ao ano anterior, quando havia 177.769. A terceira província que mais recebeu mão de obra estrangeira foi Osaka, com 124.570, um acréscimo de 6,8% no total de 111.862 do período anterior. 

O total de empresas que empregam os estrangeiros chega a 298.790, enquanto que no ano anterior eram 285.080, estabelecendo um novo recorde. 

Tóquio tem 76.211 dessas empresas que contratam estrangeiros, seguida por Aichi, com 23.850, e Osaka, que tem 23.413. 

O maior número de empresas que contratam trabalhadores estrangeiros é daquelas com menos de 30 funcionários, representando 61,4% do total. 

O maior número de trabalhadores estrangeiros está ligado à indústria de transformação, com 26,6% do total. Outros 18,6% estão em estabelecimentos comerciais de atacado e varejo. 

As autoridades dizem que consultarão as empresas para garantir que os estrangeiros possam trabalhar confortavelmente no Japão, independentemente do idioma ou dos costumes.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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