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PLD aprova plano de expandir visto de trabalhadores qualificados, diz agência

 O Partido Liberal Democrático (PLD), que está no poder no Japão, aprovou nesta terça-feira (23) uma proposta para ampliar o escopo do visto de trabalhador qualificado, permitindo que os titulares vivam no país por tempo indeterminado, noticiou a agência de notícias Kyodo. 

O premiê Fumio Kishida deverá endossar o plano no próximo mês em resposta aos apelos do setor empresarial, que busca garantir recursos humanos em meio a uma escassez crônica de mão de obra.

No plano aprovado por um comitê do PLD, o governo aumentará de dois para 11 o número de setores da indústria capazes de conceder a trabalhadores estrangeiros um status especial, que efetivamente lhes concederá residência permanente.

Hoje os profissionais estrangeiros nos setores de construção e construção naval podem estender suas estadas no Japão obtendo o status de visto de Trabalhador Qualificado Especificado nº 2, o qual permite que os titulares tragam membros da família para o país. Além disso, não tem limite de quantas vezes pode ser renovado.

Entre as nove indústrias sujeitas à revisão proposta pelo PLD estão os setores de pesca, agricultura e hotelaria.

O sistema de visto para trabalhadores qualificados foi introduzido em abril de 2019, para atrair profissionais estrangeiros necessários para enfrentar a grave escassez de mão de obra do país causada em parte pela queda na taxa de natalidade.

Esse visto permite que estrangeiros com certas habilidades profissionais e no idioma japonês se candidatem a um status residencial especial chamado de Trabalhador Qualificado Especificado No. 1, permitindo-lhes trabalhar no Japão por até cinco anos.

O total de estrangeiros com esse tipo de visto chegou a 146.000 no final de fevereiro, mas apenas 10 detinham o status de residente nº 2, de acordo com a Agência de Serviços de Imigração.

O governo estava inicialmente preocupado em permitir que mais trabalhadores em uma ampla gama de setores elevassem seu status de número 1 para número 2.

Mas recebeu pressão por parte de empresas pedindo a expansão do status de residência nº 2.

O governo também poderá rever seu programa de estagiários técnicos em razão dos casos de abuso e assédio cometidos contra os estrangeiros. Os críticos dizem que o programa é uma forma de importar mão de obra barata. 

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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