Fábricas da Toyota no Japão voltarão a operar normalmente em dezembro
A Toyota Motor disse nesta sexta-feira (12) que começará a compensar a perda de produção devido à escassez de suprimentos em dezembro, com as fábricas no Japão voltando ao normal pela primeira vez em sete meses.
A Toyota disse que planeja produzir cerca de 800 mil veículos globalmente em dezembro, ante cerca de 760 mil um ano antes, e manter seu plano de montar 9 milhões de veículos em todo o mundo durante o ano fiscal encerrado em 31 de março.
Segundo o site de notícias Nikkei Asia, as montadoras vêm acumulando estoques de chips e diversificando os fornecedores desde que a escassez de semicondutores começou a atingir as empresas este ano.
A Toyota instruiu aos seus fornecedores para expandir os estoques de semicondutores para volumes que durarão cinco meses, acima do padrão de três meses. Já os fornecedores da Nissan expandiram os seus estoques de um mês para três meses do componente.
Diante desse quadro, os fornecedores de peças como Denso e Aisin estão se preparando para expandir suas produções. Em setembro deste ano, o estoque da Denso foi 40% maior do que o período da pré-pandemia, em setembro de 2019. No mesmo período, o estoque da Aisin aumentou em 30%.
O site ressaltou também que com o plano de aumentar a produção, resta saber se as montadoras terão os ganhos conforme suas previsões, já que poderão enfrentar a escassez de mão de obra. “Embora a produção de componentes esteja se recuperando, encontrar pessoal será o foco daqui para frente”, declarou o diretor administrativo da consultoria americana AlixPartners ao Nikkei Asia.
NISSAN
A Nissan planeja aumentar a produção no segundo semestre em 300.000 unidades, em comparação com o primeiro semestre. Para o ano todo até março de 2022, a montadora revisou sua previsão de vendas globais para 3,8 milhões de veículos, ante 4,4 milhões de unidades.
Além disso, a Nissan elevou sua previsão de lucro operacional para 180 bilhões de ienes para o mesmo período, o que representa uma reviravolta dos 150,6 bilhões de ienes no ano fiscal de 2020.
FONTE: ALTERNATIVA ON LINE