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Alcione volta ao começo ao promover álbum ao vivo dos 50 anos

 Alcione ganhou projeção em 1975 após anos de batalha como cantora na noite carioca. O sucesso veio somente quando, transformada na “voz do samba” pela gravadora Philips para fazer frente ao sucesso de Clara Nunes (1942 – 1983) na concorrente Odeon, a cantora maranhense lançou o primeiro álbum e emplacou de cara dois sucessos, Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva, 1975) e O surdo (Totonho e Paulinho Rezende, 1975).

Antes, no período pré-fama, Alcione vinha lançando singles sem repercussão. O primeiro single saiu em 1972 com as músicas Figa de guiné – parceria inédita de Reginaldo Bessa com o então debutante Nei Lopes – e O sonho acabou, de Gilberto Gil.

O segundo single saiu em 1973 com outra música inédita de Reginaldo Bessa e Nei Lopes, Tem dendê, no lado A e com Pinta de sabido (Capoeira e Rubens) no lado B.

Curiosamente, ao abrir os trabalhos promocionais do álbum Alcione – 50 anos ao vivo, a artista volta ao começo pré-sucesso com a edição de single com as duas músicas de Bessa e Lopes, Figa de guiné e Tem dendê, agregadas em medley na gravação ao vivo feita por Alcione em show apresentado em 5 de junho de 2022 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ).

Calcado em sucessos, o roteiro do registro audiovisual do show totalizou 65 músicas em 30 números. Escolhas inteligentes, Tem dendê e Figa de guiné são músicas que perigam soar inéditas para quem segue Alcione desde o álbum A voz do samba, de 1975.

O álbum Alcione – 50 anos ao vivo tem edição prevista para o fim deste ano de 2023 através de parceria do selo da cantora, Marrom Music, com a gravadora Biscoito Fino.

FONTE: G1 (POR MAURO FERREIRA)

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