Menino aprende a ler com 2 anos e surpreende pais e professores
Com apenas dois anos, um menino aprende a ler. O pequeno Murilo é brasileiro e surpreendeu os pais e professores.
Ele é o único entre os 300 alunos de uma escola municipal de São José do Rio Preto (SP) com essa habilidade.
A gerente de educação especial, Carla Job, contou que o menino está três anos adiantado em relação aos colegas da mesma idade.
“Nós iniciamos o trabalho das habilidades, que a criança vai precisar para o processo de alfabetização, a partir dos 4 anos. Tem um tempo de trabalhado com as crianças. Ele seria de 4 a 8 anos. Ou até mais”, explica.
Paixão pelas letras
A mãe de Murilo, a auxiliar financeiro Paola Aparecido da Costa Marques, conta que o filho sempre gostou de letras, mas o incentivo que recebeu em casa foi o principal para aprender a ler.
“A gente foi mostrando as letras. Ele começou a formar as palavras, a soletrar, a juntar as frases e começou a ler, automaticamente”, afirma.
Paola lembra quando Murilo conseguiu ler pela primeira vez. A família estava em uma sorveteria quando o menino surpreendeu a todos.
“Tem os sabores dos sorvetes expostos. Ele apontou e disse que queria o de Maracujá. Tem que ter acompanhamento, disposição e paciência dos pais, porque estamos em um cotidiano muito corrido. A gente acaba não dando importância para os detalhes”, conta a mãe.
Professores surpresos
Pela desenvoltura do filho, Paola resolveu matriculá-lo em uma escola neste ano. Ao pedir um livro para a professora, Murilo deixou todos da instituição surpresos.
“Dentro da sala de aula, ele sempre está com o livro. As crianças acompanham a leitura. Ele incentiva as outras crianças a gostarem da leitura e é um excelente aliado para nossa escola”, conta a coordenadora pedagógica, Alessandra Biassotti.
Apesar de ser admirável, profissionais garantem que o pequeno precisa de um acompanhamento especial.
Hoje ele é acompanhado pelo Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento de Rio Preto. A unidade ajuda crianças que têm algum domínio de inteligência desenvolvido. Murilo se transformou em uma delas.
“Nós buscamos orientar a família em relação aos estímulos que podem oferecer para os filhos não perder o interesse por aquilo que é da escola. A orientação é tanto para escola, quanto para a criança”, diz a gerente de educação especial, Carla Job.
FONTE: SÓ NOTICIA BOA ( VIA Guarantã News)