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Conselho de Direitos Humanos elege Omar Zniber como presidente em 2024

O Conselho de Direitos Humanos elegeu nesta quarta-feira o embaixador Omar Zniber para o cargo de presidente em 2024.

O então representante permanente de Marrocos no Escritório das Nações Unidas em Genebra foi eleito com 30 votos em um processo de votação secreta, no qual todos os 47 membros do órgão de direitos humanos participaram. 

Uma visão geral de uma reunião do Conselho de Direitos Humanos (arquivo)

ONU/Jean-Marc Ferré

Uma visão geral de uma reunião do Conselho de Direitos Humanos (arquivo)

Presidência africana

Após o anúncio do resultado, Zniber disse aos membros do Conselho que se sente honrado e destacou o fato da posição estar agora sob responsabilidade de um país africano. 

Ele ressaltou que tem o dever de trabalhar para satisfazer requisitos que são “tão importantes e tão fundamentais: a promoção, o respeito e a garantia dos direitos humanos universalmente reconhecidos”.

O outro candidato ao cargo de presidente do Conselho de Direitos Humanos foi o embaixador Mxolisi Nkosi, representante permanente da África do Sul, que recebeu 17 votos.

Trajetória na diplomacia

O embaixador Zniber, cuja presidência entra em vigor imediatamente, junta-se aos embaixadores Febrian Rudyard da Indonésia, Darius Staniulis da Lituânia, Marcelo Eliseo Scappini Ricciard do Paraguai e Heidi Schroderus-Fox da Finlândia, que foram eleitos em 8 de dezembro de 2023 como vice-presidentes do Conselho.

Diplomata de carreira, Zniber serviu como conselheiro na Missão Permanente do Marrocos junto ao Escritório das Nações Unidas em Genebra de 1989 a 1996. Também serviu no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do Marrocos como chefe da Divisão das Nações Unidas de 1996 a 1999 e como chefe da Diretoria das Nações Unidas e Organizações Internacionais de 1999 a 2003.

Ele atuou como embaixador do Marrocos na Alemanha, Eslovênia, Eslováquia e Áustria. Em 2018 foi nomeado representante permanente de Marrocos no Escritório das Nações Unidas em Genebra.

FONTE: ONU NEWS

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