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Profissionais de saúde fazem greve de uma hora no Japão por maiores aumentos salariais

Enquanto grandes empresas japonesas têm concedido os maiores aumentos salariais em décadas, sindicatos formados por profissionais de saúde, como hospitais, decidiram fazer uma breve greve nesta quinta-feira (14) em todo o país, argumentando que não receberam respostas satisfatórias para reivindicações de reajustes salariais, informou a emissora NHK.

A greve foi organizada pela Nihon Iroren (União dos Sindicatos dos Trabalhadores da Saúde do Japão), que inclui sindicatos de hospitais e clínicas de todo o país, com 146 organizações participando do movimento em todo o país.

Entre eles, o sindicato do Hospital Yoyogi em Shibuya, Tóquio, pediu um aumento de salário base de 40.000 ienes durante negociações coletivas no dia anterior, mas não recebeu uma resposta satisfatória da administração. Como resultado, os funcionários realizaram uma greve de uma hora no início do expediente.

Cerca de 60 profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, reuniram-se em frente ao hospital para uma assembleia, onde foi relatado que a administração ofereceu apenas um aumento salarial de pouco mais de 2% referente ao reajuste regular, além de uma redução no pagamento de bônus.

Posteriormente, manifestantes seguraram cartazes perto de uma estação de trem pedindo aumentos salariais equivalentes aos de outros setores e realizaram atividades de coleta de assinaturas para aumentar a conscientização.

Os hospitais que participaram da greve mantiveram o pessoal essencial no trabalho, mas houve relatos de que o atendimento ambulatorial sofreu impactos, como tempos de espera mais longos.

Hideto Yoshikawa, presidente do comitê executivo do sindicato do Hospital Yoyogi, expressou a dificuldade de manter a operação diária sob condições adversas, com salários estagnados levando as pessoas a mudarem para outros setores de trabalho.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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