Prefeitura oferece 4,49% de reajuste salarial e servidores definem contra-proposta
A Prefeitura de Marília ofereceu 4,49% de reajuste salarial, do vale alimentação e auxílio saúde dos(as) servidores(as) municipais ativos, aposentados e pensionistas. A proposta foi recusada pelos(as) trabalhadores(as), em assembleia realizada ontem à noite, no Paço Municipal.
A reivindicação inicial da categoria é de 15% de reajuste nos salários e R$ 300,00 para o vale alimentação dos(as) servidores(as) da ativa e auxílio saúde para os(as) aposentados(as) e pensionistas. Uma nova reunião com a Prefeitura de Marília deve ser realizada, na próxima quinta-feira (28/03), às 11h, por solicitação da diretoria do SINDIMMAR, que foi aceita pelo assessor especial Alysson Alex Souza e Silva.
A proposta que repõe apenas o IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo) aos salários dos(as) servidores(as) foi apresentada pelo assessor especial Alysson Alex Souza e Silva. Ele recebeu representantes da diretoria do SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília), por volta das 13h.
O grupo de servidores(as) que participou da reunião prontamente rejeitou a proposta e informou que levaria a demanda à categoria, durante assembleia que seria realizada no início da noite. Os(as) servidores(as) presentes rejeitaram em votação unânime o índice oferecido pelo governo municipal.
Durante os debates, foi apresentada a proposta de reduzir o índice de reajuste pretendido, passando de 15% para 10%, mas mantendo o valor do vale alimentação e do auxílio saúde. Maioria dos servidores aprovou essa proposta, que vai ser apresentada na reunião de quinta-feira. Foi deliberado ainda que, após o encontro, vai ser feita a 5ª Assembleia Geral Extraordinária, no formato presencial, às 18h, também no Paço Municipal, para tratar sobre o que foi discutido na reunião.
A presidenta Vanilda Gonçalves de Lima destacou a disposição da administração em dialogar, para tentar chegar a um consenso sobre o índice de aumento salarial. “Os argumentos apresentados não nos convenceram e acreditamos que é possível melhorar esse reajuste. Nossos salários estão muito defasados e é preciso corrigir essa situação, para garantir melhores condições de vida, cidadania e dignidade dos(as) funcionários(as) públicos(as) municipais”, ressaltou.
