Programa VAC lança chamada para reforçar a voz de defensoras e defensores socioambientais
O programa Vozes pela Ação Climática Justa (VAC) acaba de lançar, em parceria com o Fundo Casa Socioambiental, a chamada Defensores ambientais: Vozes pela ação climática – Fortalecimento de comunidades, organizações e redes de apoio que atuam como defensoras e defensores de direitos humanos em assuntos ambientais afetados pela emergência climática. O objetivo é de impulsionar projetos que reforcem a voz e o protagonismo local e regional de organizações que atuam na defesa dos direitos humanos e ambientais na Amazônia Legal. A chamada apoiará 18 projetos de até R$50 mil cada.
Na Amazônia Legal, povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais e outras comunidades tradicionais desempenham um papel essencial na manutenção das florestas. Também são esses defensores/defensoras ambientais, povos da floresta que, junto com as pessoas das periferias urbanas, que são os mais afetados pela emergência climática. Nesse contexto de floresta e cidade, os povos amazônidas têm um papel importante de resistência diante dos retrocessos socioambientais, no entanto enfrentam dificuldade de acessar espaços de discussão, influenciar espaços de tomada de decisão e acessar recursos de financiamento climático para soluções locais.
É neste contexto que a Aliança VAC no Brasil, formada por WWF-Brasil, Fundación Avina, Hivos, Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Fundo Casa Socioambiental abrem a chamada de projetos Defensores ambientais: Vozes pela ação climática. Essa chamada pretende fortalecer comunidades, organizações e redes de apoio que atuam como defensoras e defensores de direitos humanos em assuntos ambientais afetados pela emergência climática, a partir de pilares como: Acesso a espaços de tomada de decisão; Geração de evidências, denúncias e dados sobre impactos das mudanças climáticas; Campanhas de comunicação e conscientização; Capacitação, desenvolvimento e fortalecimento de capacidades; e Proteção jurídica.
O público prioritário são comunidades locais e tradicionais, comunidades periféricas urbanas, coletivos ativistas locais, coletivos de juventude, organizações e redes de apoio que atuam com defensoras e defensores de direitos humanos em assuntos ambientais, localizados no território da Amazônia Legal.
As inscrições ficam abertas de 11 de abril até 10 de maio de 2024, as organizações que possuem CNPJ devem fazer a inscrição do projeto por meio da plataforma digital CasaDigital, acesse essa e mais informações na página oficial da chamada:
Clique aqui para conferir a chamada completa
Oficina Tira Dúvidas
Para os interessados em inscrever projetos na chamada, será realizada uma Oficina Tira Dúvidas, no dia 18 de abril, às 15h (horário de Brasília).
Clique aqui e inscreva-se para participar da oficina
Sobre o VAC
A Aliança VAC reúne vozes globais e locais por meio da conexão de diversas organizações da sociedade civil que representam mulheres, jovens, povos indígenas, camadas pobres urbanas, ativistas digitais, entre outros. O programa é implementado por uma aliança liderada por quatro fortes instituições do hemisfério sul: Akina Mama wa Afrika (AMwA), Fundación Avina, Slum Dwellers International (SDI) e SouthSouthNorth (SSN); e duas globais: Hivos e WWF-Holanda, dentro de um programa de parceria estratégica de cinco anos do Ministério das Relações Exteriores da Holanda: “Power of Voices”.
No Brasil, os parceiros da Aliança VAC são WWF Brasil, Fundación Avina, Hivos e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), além do Fundo Casa Socioambiental. O objetivo estratégico do Programa VAC é ajudar diversos grupos e setores da sociedade civil local a assumir um papel central como inovadores, facilitadores e defensores de soluções climáticas, até 2025. A justiça climática é um aspecto central deste programa, que reconhece que a mudança climática é um problema social com implicações éticas e de direitos humanos. Confira mais informações no site: Vozes pela Ação Climática
A chamada apoiará 18 projetos de até R$50 mil cada.
FONTE: WWF BRASIL