Esportes

Entrevistamos a ABS mais jovem do Brasil

A ABS mais jovem do Brasil é uma paranaense, nascida no dia 01 de novembro de 2008,Midori Imianowky Kavamura, fez parte do elenco dos ABS que participaram nesse final de semana passado (8 e 9/6) da II COPA SÃO PAULO FEMININO INTERCLUBES SUB 13-2024 no NIKKEY MARÍLIA, e o CONEXÃO entrevistou a jovem ABS

1) Como decidiu se ASB?

Há uns anos que eu já conheço a Yasmin Hidaka e alguns árbitros da ASB. Percebendo que havia a possibilidade de ser uma árbitra federada e atuar nos jogos e com o convite de meu meu pai se eu queria fazer o curso (clínica de arbitragem) eu não vi motivos para recusar.
O softbol é um jogo divertido, dinâmico e empolgante, e para garantir o fair play (jogar de maneira ética e respeitosa, garantindo igualdade de oportunidades, respeito aos adversários, lealdade, integridade e responsabilidade) há um conjunto de regras elaboradas que podem passar despercebidas. Durante o curso percebi muitos destes detalhes que não havia reparado antes. Desta forma comecei aos poucos a construir uma maior admiração e vontade de atuar. Decidi então seguir em frente, e conhecer esta nova face do esporte que eu amo.

2)Você jogou softbol?

Sim, eu jogo. Sou atualmente da categoria do sub16, porém jogo nas categorias acima como adulto e sub23.
Já fazem quase 10 anos como praticante e alguns anos como atleta federada.

3) o que sentiu quando entrou no campo como ASB pela 1ª vez?

Eu me senti muito ansiosa. Como foi de uma categoria abaixo da minha e de times de base eu tinha medo de tomar decisões erradas ou me equivocar. A formação de um árbitro é difícil, principalmente para quem nunca praticou o esporte, e quando se atua para as crianças é preciso muito tato e aplicar as regras orientativamente. Aos poucos durante o jogo fui pegando confiança e percebendo que estava acompanhando o jogo e naturalmente fui percebendo que aquilo não era um bicho de sete cabeças.

4) seu pai teve influencia na sua escolha?

Em boa parte, sim. Se não fosse por ele e outras pessoas como meus colegas de arbitragem e os dirigentes da ASB, eu não teria a chance de vivenciar tudo isso.

5) Mesmo jovem , as atletas te respeitam?

Sim, todas as atletas me respeitam dentro e fora de campo. É claro que tem um choque na reação delas ao verem alguém com pouca idade arbitrando, uma mistura de admiração, espanto e curiosidade.
Por exemplo, recentemente, as atletas de Indaiatuba e Gecebs (de Nippon Blue Jays) na COPA Paulista do sub 13 em Marília(SP) são muito educadas e confesso que muitas ganharam meu coração por esse motivo.

6) Quer deixar alguma mensagem as jovens que querem ser juízas de ASB?

Claro! Aqui vai uma mensagem para as jovens que sonham em se tornar juízas de ASB.
Estar em campo como árbitra e não como jogadora pode soar estranho a primeira vista, é uma experiência muito boa, e é uma oportunidade incrível para aquelas que amam jogar e estar em campo: poder participar de um jogo, pisar na areia, ver um lance de perto em todos os seus detalhes, mesmo sem uma camisa de um dos time.


E para os pais e mães:
Há muitos pais que não conhecem a modalidade e o curso de arbitragem é uma forma deles poderem participar ativamente da vida de suas filhas, a ASB apoia e orienta os pais ‘novos’ neste esporte. Há pessoas incríveis com muita bagagem e experiência, alguns com gabarito internacional, todos muito dispostos a divulgar este esporte e suas regras.

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