Marquinhos reconhece liderança e assume papel de conselheiro dos mais jovens
O zagueiro Marquinhos é um dos líderes da Seleção Brasileira na Copa América. O jogador do Paris Saint-Germain está há mais de dez anos no time nacional e coleciona 114 convocações e 84 jogos vestindo a Amarelinha. Com tanta experiência, o paulista de 30 anos está sempre atento para ajudar os mais jovens na Seleção. Ele é um dos trunfos do técnico Dorival Júnior na disputa da competição continental, que será aberta na quinta (20).
“Antes eu trabalhava com pessoas que eu era fã, com grandes ídolos, pessoas que fizeram seus nomes na Seleção. Hoje, faço esse papel [de inspiração para os mais jovens]. É tudo questão de tempo, de história, de dia a dia com eles. Vivo de forma normal, tento me aproximar cada vez mais dos jogadores que estão comigo, porque sei que o Thiago, Miranda, David Luiz eram importantes para mim”, disse o jogador, que foi titular no empate contra os Estados Unidos, no dia 12, em Orlando. No amistoso, ele formou dupla com Beraldo, seu companheiro de clube na França.
“Você tem que tomar cuidado com as suas atitudes, se comportar da melhor forma. Sempre tem alguém vendo. Estou vivendo assim. Sei do meu papel, tento trazer para a Seleção formas de ajudar esses meninos que estão chegando”, completou o ex-corintiano.
Marquinhos em treino pela Seleção Brasileira
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
A Seleção estreia na Copa América na segunda-feira (24). O Brasil enfrenta a Costa Rica, em Los Angeles. A abertura do torneio será na quinta (20), quando a Argentina e o Canadá se enfrentam em Atlanta. A Colômbia e o Paraguai serão também os adversários da Seleção na primeira fase da competição.
O Brasil se prepara desde o dio 30 de maio em Orlando para a disputa da Copa América. Neste período, o time comandado por Dorival Júnior empatou com os Estados Unidos e venceu o México, por 3 a 2, no dia 8, no Texas.
Marquinhos já disputou quatro edições da Copa América e afirmou que o Brasil é um dos favoritos à conquista da competição continental.
“O Brasil sempre será um dos favoritos, mas há outros também. O campo vai falar muita coisa. Equipes com bons momentos, talvez não sejam a campeã. Outras que não vivem bons momentos podem vencer. Todo mundo está se preparando. Conosco não será diferente. Dentro de campo fala muito mais que o entorno”, disse o zagueiro, ao ser questionado sobre o favoritismo dos argentinos, atuais campeões mundias.
Marquinhos participa de entrevista coletiva em Orlando
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
FONTE:CBF