VariadosVariedades

Prefeitura volta a atrasar auxílio saúde de aposentados(as) de Marília

Os(as) servidores(as) aposentados(as) e pensionistas vinculados ao Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) estão novamente com o pagamento do auxílio saúde atrasado. Além disso, o pagamento voltou a ser feito de forma escalonada, sendo que a administração municipal não dá previsão de quando vai regularizar a situação.

A diretoria do SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília), na figura da presidenta Vanilda Gonçalves de Lima, vem lutando para tentar regularizar a situação. “Infelizmente o governo municipal não cumpre com o que é acertado e continua causando inúmeros problemas aos(às) servidores(as) que dependem desse auxílio para comprar seus medicamentos.

Segundo Vanilda, a categoria não suporta mais o desrespeito e abandono da gestão municipal com os(as) servidores(a)s. “Se não bastassem os salários estarem novamente sendo pagos de forma escalonada, agora o atraso atinge o auxílio-saúde, que é fundamental na vida dos aposentados e pensionistas. Desde 2023 a gente vem enfrentando essa situação e ao que parece, vai terminar dessa forma”, explicou.

Vanilda ainda ressalta que o IPREMM (Instituto de Previdência do Município de Marília) vem passando pela pior crise de sua história, por falta de repasse dos valores que são de responsabilidade da administração municipal. “O rombo já está perto de R$ 1 bilhão e em pouco tempo não será mais possível pagar, trazendo graves prejuízos aos(às) funcionários(as) públicos(as) que contribuiram durante toda sua vida com o órgão e deixando os(as) atuais funcionários(as) sem perspectiva de aposentar”, explicou Vanilda.

Rejeição pelo TCE

A presidenta da entidade sindical lembrou ainda que o caso do IPREMM chegou até o TCE (Tribunal de Contas do Estado), que considerou irregular o banco do IPREMM em 2022, determinando que a prefeitura adote medidas de controle e gestão fiscal no instituto. “A gente vem batendo nessa questão desde que assumimos a direção do sindicato, mas não há iniciativa e nem interesse por parte da administração resolver esse problema”, apontou Vanilda.

As sete medidas apontadas pelo TCE são têm o objetivo de preservar a integradidade financeira do IPREMM, cumprindo com os parcelamentos e atrelando os mesmos ao fundo de capitalização e outras iniciativas. Vanilda destacou que é preciso cumprir com estas premissas, para tentar salvar o instituto. “Sem ele, todos(as) nós vamos sair perdendo, porque a contribuição foi descontada e corremos o risco de não ter direito a receber nada de aposentadoria”, lamentou Vanilda.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *