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Após os estragos causados pelo tufão nº 5, Japão aguarda a chegada do 7º da temporada

Após o tufão nº 5 causar estragos na região de Tohoku, a preocupação agora é com o tufão nº 7 que se formou no mar ao sul do Japão e deverá se aproximar das Ilhas Ogasawara, perto de Tóquio. Ainda há uma grande variedade de possibilidades de trajeto que o tufão Ampil poderá seguir nos próximos dias, mas existe o risco de que se aproxime do leste do Japão, incluindo a região de Kanto, onde fica Tóquio, publicou a NHK.

Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o até então ciclone tropical se transformou em tufão às 3 horas desta terça-feira (13). Sua pressão atmosférica no centro é de 998 hectopascais, com velocidade máxima do vento perto do centro é de 64 km/h e rajadas de é de 90 km/h.

Quando se aproximar das ilhas Ogasawara, o tufão trará chuvas fortes acompanhadas de trovões, com estimativa de que atinja até 100 mm nas próximas 24 horas.

Embora a Agência tente determinar o provável trajeto que o tufão fará, existe a possibilidade de que, após passar pelas Ilhas Ogasawara, o tufão nº 7 se desenvolva ainda mais e se aproxime do leste do Japão, como as Ilhas Izu e a região de Kanto.

Tohoku

O tufão Maria, o de número 5, já está no Mar do Japão e se tornou um ciclone tropical. Mas ao cruzar nesta segunda-feira (12) a região de Tohoku, forçou a evacuação de pelo menos 2.000 pessoas, trouxe chuvas recordes e causou inundações e deslizamentos de terra, noticiou o jornal Asahi.

Na cidade Iwaizumi, em Iwate, houve vários relatos de casas inundadas e de árvores caídas. Na cidade de Kamaishi, houve um deslizamento de terra, fazendo com que o galpão de uma construtora tombasse. Segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência, felizmente não havia ninguém no local.

A cidade de Kuji precisou fazer uma descarga emergencial de sua represa Taki, o que elevou ainda mais o nível do rio Nagauchi, forçando a cidade a emitir uma ordem de evacuação para cerca de 8.300 moradores. A descarga controlada elevou o nível do rio, mas não houve transbordamento.

O Gabinete de Gestão Integrada da Barragem do Rio Kitakami informou que três barragens na bacia também precisaram liberar água para evitar maiores problemas.

Em Shimoto Kusari, na cidade de Kuji, as chuvas recordes inundaram estradas, provocando congestionamentos. Mas não foram registrados acidentes.

Segundo o governo de Iwate, na cidade de Miyako casas foram invadidas pelas águas. Em Iwaizumi, quatro delas foram inundadas e 13 pessoas ficaram isoladas
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De acordo com o Observatório Meteorológico de Morioka, a precipitação total entre as 15h de sábado (10) e as 16h de segunda-feira foi de 480 mm na cidade de Kuji, 312,5 mm em Otsuchi, 283 mm em Yamagata (cidade de Kuji), 283 mm em Iwaizumi, quantidades que superaram a média mensal para um mês de agosto.

Como se move lentamente depois de se tornar um ciclone tropical, espera-se que chova forte no norte do Japão até a quarta-feira (14), pegando parte de Tohoku e da província de Hokkaido.

Foto: Reprodução

FONTE:ALTERNATIVA ON LINE

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