Demolição das ruínas e limpeza do terreno decretam fim do Poliesportivo da Altaneira
Compartilhe:
Um dos centros comunitários mais tradicionais do município, com mais de 35 anos de história, chegou a ganhar recurso federal para reforma, mas contrato foi cancelado em fevereiro
A omissão do poder público em vários governos municipais decretou a morte de um dos patrimônios mais importantes de Marília, o Centro Comunitário Integrado Olício Gadia ou popularmente chamado de Poliesportivo da Vila Altaneira. Com mais de 35 anos de história e de atividades culturais, esportivas e educacionais, o local foi abandonado até se deteriorar e impossibilitar seu uso. Na última semana vizinhos da área denunciaram ao Jornal Cidade que o poliesportivo não existe mais, que as ruínas foram demolidas e o terreno está sendo limpo.
Segundo relato dos moradores, em 2016, em final de mandato, o prefeito Vinícius Camarinha teria prometido uma ampla reforma. Ele começou destelhando o telhado para troca da estrutura. No entanto, após as eleições, as telhas foram levadas por um caminhão da Prefeitura e nada foi feito.
De lá para cá a situação se agravou, colocando em risco de desabamento. Em 2020, a conquista de um recurso federal quando Eduardo Nascimento era secretário de Esportes, se iniciou a licitação para a contratação de uma reforma do poliesportivo.
Em 2021 foi contratada a empresa Kadora pelo valor de R$ 170 mil, mas a reforma não ocorreu e em fevereiro desse ano o serviço foi cancelado pelo prefeito Daniel Alonso.
O poliesportivo já chegou a atrair milhares de pessoas nos bailes de sábado e nos ensaios da escola de samba. Famoso pelo campo de bocha, o local contava ainda com diversas salas, salão de festa, campo de futebol e quadra poliesportiva. A reforma era uma promessa de campanha eleitoral do atual governo.
FONTE: JC MARÍLIA