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Nayara Mazini se reúne com diretoria do SINDIMMAR e discute demandas

Candidata do Psol e Federação PT, PV e PC do B, Nayara Mazini, se reuniu com a diretoria do SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília), para discutir demandas da categoria e da cidade. Acompanhada do candidato a vice-prefeito, advogado Henrique Neves, Nayara conversou durante cerca de três horas com os(as) servidores(as).

A presidenta Vanilda Gonçalves de Lima agradeceu a presença de Nayara e Henrique, destacando as demandas que preocupam os servidores. Entre elas, o suceateamento do serviço público, com as terceirizações e as alterações provocadas pelo Plano de Carreira, que trouxe graves problemas na estrutura administrativa. “As terceirizações na saúde, na educação e em outros serviços está precarizando o serviço público. Na educação, por exemplo, servidores(as) concursados para cargos específicos, foram deslocados para outras funções, prejudicando a rotina das escolas e até mesmo o atendimento das crianças”, ressaltou.

Foi destacado ainda os problemas com as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), que estão sem médicos, médicamentos, insumos de consumo diário e até mesmo com danos nos prédios. O tesoureiro Cin Falchi apontou o grave problema de adoecimento dos(as) servidores(as). “Estamos vendo os(as) trabalhadores(as) com graves problemas de saúde mental, sem condições de prestar um serviço adequado à população. E não temos nenhuma retaguarda para atender estas pessoas. Muitas estão indo trabalhar doentes, para não perder direitos, devido a medidas administrativas que estão sufocando a categoria”, lembrou.

Problemas como a concessão do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), a lei da mordaça e a crise financeira do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) também foram abordados, destacando os prejuizos provocados à categoria e à sociedade mariliense de uma forma geral. “Os(as) servidores(as) que atuam no Daem estão inseguros, pois não sabem o que vai acontecer com eles. Falta transparência por parte do Poder Público, que em nenhum momento permitiu a participação do sindicato nas discussões do futuro da categoria”, ressaltou Vanilda.

Nayara ressaltou que, em um eventual governo, vai adotar medidas que possam corrigir essa situação grave que atinge os(as) funcionários(as) públicos(as) e a população de Marília. Com forte atuação na área de saúde mental, a candidata a prefeita explicou que Marília perdeu recursos importantes que deveriam ser usados para construir e instalar serviços voltados à população. “O município perdeu mais de R$ 1,5 milhão que seria destinado para construção de uma estrutura para atender a população. Esse tipo de situação não pode acontecer. Eu senti na pele as dificuldades de obter atendimento público para fazer o tratamento da minha filha e sei o que será preciso fazer para isso não acontecer”, ressaltou.

Sobre o Ipremm, Nayara explicou que será preciso fazer mudanças na estrutura administrativa, tirando a interferência do Executivo no Instituto. Além disso, vai buscar medidas junto ao Governo Federal, para resolver o problema financeiro, que está comprometendo os pagamentos dos(as) aposentados(as) e pensionistas. “A direção do Ipremm deve ser feita por alguém com autonomia, que não aceite a interferência do governo municipal, quando isso for causar danos aos(às) servidores(as), à saúde financeira do órgão. E nós temos saídas para resolver esse grave problema, caso sejamos eleitos em 6 de outubro”, reforçou.

O candidato a vice-prefeito, advogado Henrique Neves, destacou que será necessário adotar medidas que garantam a realização de políticas públicas voltadas ao(à) cidadão(ã), para o funcionalismo e a cidade de uma forma geral. “Vamos trabalhar junto a população, de forma a garantir a realização e implementação dos projetos. O apoio popular vai ser fundamental para uma gestão efetivamente voltada ao povo”, ressaltou.

Questionada sobre a relação com a Câmara Municipal, que atualmente é marcada por ações da chamada “bancada do amém”, que negociou cargos e outras benesses para aprovar projetos e rejeitar CPs (Comissões Processantes). “Eu me espelho muito em Luiza Erundina, quando ela foi prefeita de São Paulo. Ela enfrentou o mesmo tipo de situação que podemos enfrentar aqui. E a solução é muito simples: vamos colocar o povo para pressionar os parlamentares. Eles são representantes do povo e vão ouvir o apelo popular, pelos projetos necessários para resolver os problemas de Marília”, destacou.

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