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Coloração verde da água chama atenção na Represa Cascata

A Agência Ambiental de Marília, da CETESB, não recebeu denúncia ou reclamação sobre o esverdeamento da água na represa Cascata na última semana, mas confirmou a presença e cianobactérias desde 26 de agosto de 2024, último dia que também chegou a registrar chuva na cidade.

A situação desde então se agravou, com redução drástica da capacidade de armazenamento da represa, que nesta semana chegou a três metros de profundidade (quando chega a seis metros).

As florações de cianobactérias em mananciais superficiais, utilizados como fonte de abastecimento de água, implicam sérios riscos à saúde pública em virtude da capacidade de muitas espécies produzirem metabólitos secundários potencialmente tóxicos.

De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a baixa vazão, provocada pela estiagem prolongada, pode ter favorecido a proliferação de algas, intensificada pelas concentrações de nutrientes em um volume reduzido de água.

No entanto, a Rede Básica da CETESB inclui um ponto no reservatório Cascata, que na última amostragem, em 26/08/ 2024, os resultados preliminares já indicavam a presença de cianobactérias.

A situação é tão recorrente que a CETESB estabeleceu, em 2006, um acordo com o DAEM – concessionária de água do município de Marília, para que repassasse um periódico dos resultados de cianobactérias, decorrentes de florações de algas, nos reservatórios Cascata e Arrependido.

A concessionária é responsável pelo monitoramento da água captada, para fins de abastecimento público, e sobre as medidas cabíveis de garantia do tratamento adequado e da potabilidade da água distribuída.

Esse fenômeno, que pode ocorrer naturalmente, mas é agravado pela poluição, resultado de esgoto, substâncias tóxicas, fertilizantes e dejetos – fatores que estimulam o crescimento de cianobactérias prejudiciais à saúde.

FONTE: JC MARÍLIA

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