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Embaixada do Japão no Brasil faz alerta sobre golpe que tenta enganar nikkeis e japoneses; entenda

A Embaixada do Japão no Brasil emitiu um alerta na terça-feira (5) dizendo que têm ocorrido diversos relatos de golpes de transferência bancária em que os criminosos se passam por funcionários da embaixada, informou a agência de notícias Kyodo.

Esses golpistas, que visam nikkeis e japoneses que entendem o idioma japonês, ligam com um número falsificado, como se fosse da própria embaixada e dizem que a pessoa está envolvida em uma fraude e que existe um mandado de prisão no Japão em seu nome, solicitando então uma transferência de dinheiro para resolver o suposto problema.

Eles também pedem informações pessoais, como composição familiar e endereço. Esse golpe ocorre exclusivamente em japonês, e a embaixada alerta que nenhuma instituição japonesa solicita dinheiro sob essas alegações.

Entenda como é o golpe
(segundo a Embaixada do Japão no Brasil)

Contexto

  • Desde 1º de novembro, diversos relatos de golpes por telefone surgiram em várias regiões do Brasil.
  • Os casos foram registrados em estados como Goiás, Ceará, São Paulo e Paraná, com possível expansão do golpe para outras regiões.
  • Japoneses e nikkeis que falam japonês são o foco principal dos golpistas.

Método

  • Os golpistas usam tecnologia para adulterar o número exibido no telefone da vítima, fazendo parecer que a chamada é da Embaixada do Japão no Brasil.
  • Ao atender a ligação, uma voz automática diz que há uma mensagem e orienta a pessoa a pressionar “1” para iniciar uma conversa.
  • O golpista se apresenta como “Ishihara”, suposto funcionário da Embaixada do Japão.
  • Os criminosos alegam que a vítima está associada a uma fraude no Japão e que há um mandado de prisão contra ela.
  • A vítima é orientada a realizar transferências financeiras, seja diretamente para o Japão ou por meio de PIX no Brasil.

Características

  • Os golpistas não atendem em outro idioma que não seja japonês, reforçando o direcionamento às vítimas que compreendem a língua.
  • Em alguns casos, pedem informações sensíveis, como endereço, dados de familiares e até sugerem o uso de aplicativos como Line para “enviar o mandado de prisão”.

Recomendações de prevenção

  • Instituições públicas japonesas (como embaixadas e consulados) nunca solicitarão dinheiro sob alegação de fraudes envolvendo cidadãos no exterior.
  • Desconfie de números exibidos que pareçam autênticos; no caso de dúvida, entre em contato diretamente com a embaixada.
  • Evite divulgar dados pessoais em redes sociais, pois os criminosos podem utilizá-los para elaborar golpes.
  • Caso a pessoa sinta algo “suspeito”, recomenda-se interromper o contato e buscar verificação oficial.
  • Se a vítima tiver enviado dinheiro ou compartilhado informações pessoais, é essencial informar a polícia para relatar o caso e obter orientações.
  • Adotar práticas de segurança online e manter vigilância sobre ligações suspeitas.

Foto: iStockphoto

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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