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Ibaraki cobrará ¥13.200 de quem usar ambulância sem emergência médica grave

 O governo de Ibaraki lançou um sistema na segunda-feira (2) para reduzir o uso desnecessário e não urgente de ambulâncias. A medida permite aos hospitais determinarem se o transporte de um paciente não é de caráter emergencial, sendo possível a cobrança de uma taxa da pessoa.

A taxa a ser cobrada dos pacientes nestas condições poderá chegar a ¥ 13.200, dependendo do hospital para o qual a pessoa é transportada, reportou o Sankei.

O objetivo da medida, segundo o governo de Ibaraki, é promover o uso apropriado das ambulâncias, aliviar a pressão sobre os serviços médicos e contribuir para a reforma das condições de trabalho de médicos e outros profissionais da saúde.

Segundo a província, esta é a primeira iniciativa desse tipo no Japão entre as administrações regionais.

O governo considera como casos não urgentes ou de baixa urgência pessoas que sofreram pequenos cortes ou escoriações, que tenham febre leve ou sofreram picadas de insetos sem sintomas de choque sistêmico.

Casos graves como de insolação, convulsões, crises epiléticas entre outras situações, mesmo que os sintomas na pessoa tenham melhorado na chegada ao hospital e sejam diagnosticados como “leves”, ainda têm uma carga de emergência no momento em que uma ambulância foi chamada.

A província informou que mais de 60% dos transportes de emergência estão concentrados em grandes hospitais, e destes, cerca de metade são pacientes com sintomas leves, sendo alguns casos menos urgentes.

Um representante de Ibaraki explicou a razão da introdução do novo sistema: “Se a área médica de emergência se tornar ainda mais tensa, existe a preocupação de que não seremos capazes de fornecer cuidados médicos àqueles que realmente precisam deles.”

O representante do governo provincial enfatizou que “não se trata de cobrança por viagens de ambulância”.

Em caso de dúvida, as pessoas devem ligar para a Linha de Consulta Telefônica de Emergência da Província de Ibaraki (#7119, se o paciente tiver 15 anos ou mais, ou #8000, se o paciente tiver menos de 15 anos), que está disponível 24 horas por dia.

Foto: Photo AC
FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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