Fim dos porquinhos? Até o banco dos Correios do Japão cobra para depositar moedas
O famoso cofrinho de moedas já teve seus tempos áureos para as crianças e todas as pessoas que gostam de fazer uma reserva em casa.
Desde 17 de janeiro o Japan Post Bank ou Yucho Ginko, o banco dos Correios do Japão, estabeleceu tarifas diferentes para manuseio das moedas, lembrando que as demais instituições financeiras já tinham adotado isso.
Os motivos são dois: com o avanço dos pagamentos digitais manuseia-se cada vez menos o dinheiro físico e reduzir o trabalho.
Além disso, parece ter como pano de fundo os problemas causados nos caixas eletrônicos (ATM) por causa dos detritos junto com as moedas. Por isso, há instituições que só aceitam moedas durante os dias úteis da semana, pois se alguma ATM der problema tem pessoal para manutenção.
Quais são as tarifas
Ao levar moedas ao balcão para os procedimentos, como depósito e pagamento, a tarifa – já com imposto – será cobrada de acordo com o número de moedas, conforme publicação do Japan Post Bank:
- 1 a 50 moedas: ¥0
- 51 a 100 moedas: ¥550
- 101 a 500 moedas: ¥825
- 501 a 1.000 moedas: ¥1.100
Vale lembrar que acima de 1.001 moedas, a cada 500 unidades, serão acrescidos ¥550.
Portanto, se o cofrinho tem moedas de ¥1, ¥5, ¥10, ¥50 misturadas às de ¥100 e ¥500, há que se pensar em depositar ou não. O custo pode ser elevado.
A realidade é que cada vez mais as pessoas usam menos dinheiro para efetuar pagamentos por causa do leque de opções como cartão de crédito pré-pago e apps de pagamento diversos com o smartphone.
FONTE: PORTAL MIE