Chefe da Keidanren pede que Japão alivie ainda mais as restrições de entrada no país
O presidente da Federação das Indústrias do Japão (Keidanren), Masakazu Tokura, disse na segunda-feira (21) que o controle de entrada nos aeroportos do Japão não se baseia em motivos epidemiológicos, ao mesmo tempo em que pediu ao governo que alivie as restrições, simplificando ainda mais os procedimentos de imigração, publicou a Kyodo News.
Para Tokura, a decisão do governo de aumentar o limite diário de entrada de viajantes no país, passando de 3.500 para 5.000, a partir de março, não é suficiente.
Tokura acredita que o motivo para a falta de uma maior flexibilização são os procedimentos complicados de imigração e de rastreamento de pessoas que entram no país. Mas para agilizar o processo, ele sugere que o governo use tecnologia digital.
O presidente da Keidanren, porém, reconhece que a decisão tomada pelo governo na semana passada é “o primeiro passo para abrir caminho para permitir que as pessoas viajem internacionalmente”.
O primeiro-ministro Fumio Kishida anunciou na quinta-feira (17) que o governo aliviará em março os controles de fronteira do Japão após críticas de círculos empresariais e acadêmicos no país e no exterior.
No novo limite diário, os estrangeiros poderão entrar no país para outros fins que não o turismo.
No momento várias províncias, incluindo Tóquio, estão sob o estado pré-emergencial, no qual os governadores podem pedir a restaurantes e bares que fechem mais cedo e parem de servir bebida alcoólica, podendo interferir ainda em eventos ou outras situações do cotidiano.
Especialistas em saúde agora dizem que o recente aumento de infecções pela variante Ômicron atingiu o pico.
Tokura, que também preside a Sumitomo Chemical Co., questionou a necessidade de manter restrições das atividades sociais e econômicas, sugerindo que é preciso ter uma estratégia de saída da atual sexta onda de infecções.
“Deve haver discussões o mais rápido possível sobre como devemos lidar com uma endemia (em vez de uma pandemia)”, disse ele.
FONTE; ALTERNATIVA ON LINE