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Taxa de desemprego no Japão sobe para 2,8% em novembro, dizem fontes do governo

A taxa de desemprego no Japão subiu para 2,8% em novembro, enquanto a disponibilidade de empregos igualou a do mês anterior, mostraram dados do governo nesta terça-feira (28).

O aumento foi de 0,1% em relação ao mês anterior, segundo a Kyodo News.

A taxa de desemprego com ajuste sazonal comparou com 2,7% em outubro e uma previsão mediana de 2,7% em uma pesquisa da Reuters com economistas.

A proporção de empregos para candidatos foi de 1,15 em novembro, o que significa que houve 115 vagas para cada 100 candidatos, mostraram dados do Ministério do Trabalho, inalterados em relação ao mês anterior e abaixo da previsão de 1,16 da pesquisa da Reuters.

PRODUÇÃO

A produção fabril no Japão aumentou em novembro, com o setor automotivo se beneficiando de uma recuperação no fornecimento global de peças, aumentando as perspectivas de uma forte recuperação econômica no quarto trimestre.

Apesar do salto na produção, as perspectivas da manufatura japonesa permaneceram obscurecidas pelo risco de desaceleração da atividade no exterior devido ao ressurgimento da pandemia de coronavírus e uma persistente escassez de suprimentos globais de chips.

A produção nas fábricas aumentou 7,2% em novembro em relação ao mês anterior, apresentando seu maior salto desde 2013, quando dados comparáveis foram disponibilizados pela primeira vez, graças ao aumento da produção de veículos e produtos de plástico.

Isso significa que a produção cresceu pelo segundo mês consecutivo, após aumentar 1,8% em outubro, e registrou um aumento mais rápido do que o ganho de 4,8% previsto em uma pesquisa da Reuters com economistas.

“A produção se recuperou porque a fabricação de automóveis melhorou”, disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

“Mas, visto de uma perspectiva global, gargalos de fornecimento e, especialmente, a escassez de chips provavelmente se prolongarão de forma que desacelerará o ritmo de recuperação da produção.”

Os dados mostraram que a produção de automóveis e outros veículos motorizados aumentou 43,1% em relação ao mês anterior em novembro, também o maior desde que números comparáveis foram disponibilizados há oito anos, enquanto a de produtos plásticos cresceu 9,5%.

Apesar da produção mais forte, as montadoras japonesas ainda são incapazes de livrar-se completamente do empecilho da falta de peças persistente e dos problemas de fornecimento de chips.

A principal montadora do Japão, Toyota Motor Corp., disse na semana passada que suspenderia a produção em cinco fábricas domésticas em janeiro devido a problemas de abastecimento e à crise de saúde.

Os fabricantes esperavam que a produção aumentasse 1,6% em dezembro e 5,0% em janeiro. Mas as previsões das empresas na pesquisa tendem a ser excessivamente otimistas, advertiu um funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), acrescentando que ainda não se sabe se a produção será positiva neste mês.

O governo atualizou sua avaliação da produção industrial, dizendo que ela estava dando sinais de recuperação.

FONTE: ALTERNTIVA ON LINE

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