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Ex-executivo da Nissan é condenado no Japão

O ex-executivo da fabricante de veículos Nissan Motor Greg Kelly foi declarado culpado de subdeclarar remuneração do deposto presidente do conselho de administração da empresa Carlos Ghosn.

Nesta quinta-feira, o Tribunal Distrital de Tóquio sentenciou Kelly a seis meses de prisão, com suspensão condicional da pena por três anos.

Ele foi considerado culpado de violação da Lei sobre Instrumentos Financeiros e Valores Mobiliários no ano fiscal de 2017 e absolvido da mesma acusação correspondente aos anos fiscais de 2010 a 2016.

A Nissan Motor foi multada em 200 milhões de ienes — o equivalente a 1,7 milhão de dólares.

Greg Kelly foi acusado de conluio em subdeclaração da remuneração de Carlos Ghosn como dirigente da empresa em valor aproximado de 9,1 bilhões de ienes — em torno de 79 milhões de dólares — ao longo de oito anos até o exercício financeiro de 2017. Ele e a Nissan Motor foram acusados de violar a Lei sobre Instrumentos Financeiros e Valores Mobiliários.

Com mais de 60 audiências, o julgamento girou em torno da possibilidade de que a subdeclarada quantia equivalesse a “remuneração não paga de executivo” a ser saldada depois que Ghosn deixasse o cargo de presidente. Kelly negou de forma consistente a existência de remuneração não paga desta natureza e disse não ter feito conluio com Ghosn ou outros dirigentes da empresa.

A Promotoria havia proposto sentença de dois anos de prisão para Kelly e multa de 200 milhões de ienes para a Nissan Motor, que se declarou culpada.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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