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Partido japonês de oposição propõe ajuda de ¥50 mil e redução do imposto sobre consumo

O Partido Democrático Constitucional do Japão (Rikken Minshutou / 立憲民主党), que faz oposição ao governo, elaborou nesta sexta-feira (8) um plano de medidas econômicas que incluem ajuda em dinheiro e redução do imposto sobre consumo (shouhizei), informou a TV Asahi.

O partido vai propor ao governo uma distribuição de ¥50 mil para trabalhadores e famílias de baixa renda, com foco para as pessoas que criam filhos, e uma redução do imposto dos atuais 10% para 5% durante seis meses.

As medidas seriam necessárias, segundo o partido, para ajudar as famílias necessitadas diante de uma onda de aumento de preços de produtos e energia, causada em partes pele invasão russa na Ucrânia.

“As medidas e respostas econômicas do governo são pequenas e não estão conseguindo tirar o risco de uma crise para a população e as empresas”, disse Kenta Izumi, líder do partido.

As medidas econômicas de emergência compiladas pelo Partido Democrático Constitucional chegam a um total de ¥21 trilhões.

Izumi também está propondo reduzir as dívidas das pequenas e médias empresas afetadas pela crise da pandemia do coronavírus.

O partido pretende levar as propostas para serem discutidas nas comissões do Parlamento, instando o governo a colocá-las em prática.

AUMENTO DE PREÇOS
Um número crescente de famílias no Japão espera que a inflação acelere no próximo ano, mostrou uma pesquisa trimestral do banco central na quinta-feira (7).

Das famílias pesquisadas, 84,3% esperam que os preços subam em um ano, ante 78,8% há três meses.

A pesquisa, realizada entre 4 de fevereiro e 2 de março, também mostrou que 82,1% das famílias esperam que os preços subam daqui a cinco anos. O índice ficou acima dos 80,8% na pesquisa anterior em janeiro.

A pesquisa está entre os dados que o Banco do Japão provavelmente analisará na reunião de política deste mês para ver se o aumento dos custos de matérias-primas e combustíveis afetou a percepção pública de movimentos futuros de preços e como isso pode afetar os gastos do consumidor.

Ao contrário dos bancos centrais de outras economias avançadas que estão elevando as taxas de juros para atenuar as pressões inflacionárias, o Banco do Japão tem pouco espaço de manobra, já que a economia do país ainda está lutando para se recuperar de uma queda induzida pela pandemia.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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