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Primeira embarcação de grãos vindos da Ucrânia passa por inspeção

O primeiro embarque de mais de 26 mil toneladas de grãos ucranianos foi liberado para prosseguir para seu destino final, no Líbano, nesta quarta-feira. O navio foi liberado após o acordo de exportação do Mar Negro, assinado em 22 de julho.

Uma equipe de inspeção civil conjunta composta por funcionários da Rússia, Turquia, Ucrânia e das Nações Unidas visitou o navio mercante Razoni nesta manhã, em Istambul.Navio sai do porto de Odesa após a autorização do Centro de Coordenação Conjunta, estabelecido no âmbito da Iniciativa de Grãos do Mar Negro

Ocha/Saviano Abreu

Navio sai do porto de Odesa após a autorização do Centro de Coordenação Conjunta, estabelecido no âmbito da Iniciativa de Grãos do Mar Negro

Operação inicial

A embarcação chegou a Istambul ontem à noite depois de partir do porto de Odesa em 1º de agosto e marca a conclusão da operação inicial para executar o acordo entre as partes da Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

As verificações da carga e da tripulação foram realizadas em nome do Centro de Coordenação Conjunta, também estabelecido no acordo e que conta com a colaboração de todas as partes envolvidas.

A expectativa da ONU é que os três portos na Ucrânia retomem a exportação de milhões de toneladas de trigo, milho e outras culturas em um momento de insegurança alimentar global.

Inspeção

De acordo com a ONU, a equipe realizou uma inspeção de três horas e confirmou que a tripulação e a carga estão autorizadas e consistentes com as informações que o Centro de Coordenação Conjunta recebeu antes da embarcação partir de Odesa, na Ucrânia.

A equipe conjunta de inspeção teve a oportunidade de conversar com a tripulação e obter informações sobre a jornada da embarcação ao longo do corredor marítimo humanitário no Mar Negro, também prevista na Iniciativa.

O Centro de Coordenação Conjunta usará essa viagem para seguir seu trabalho sobre procedimentos e ajustes para permitir a continuação da passagem segura de navios comerciais pelo Mar Negro.

FONTE: ONU NEWS

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