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Creche japonesa pede desculpas pela morte de menina que foi deixada em ônibus por 5 horas

O diretor de uma creche na província de Shizuoka pediu desculpas na quarta-feira (8) pela morte de uma menina de 3 anos que foi deixada em um ônibus usado para transportar crianças, informou a emissora NHK.

China Kawamoto morreu de hipertermia e desidratação na segunda-feira (5) devido ao calor, depois de ser deixada por cinco horas dentro do ônibus na creche Kawasaki, na cidade de Makinohara. O local funciona também como jardim de infância.

O diretor Tatsuyoshi Masuda e a vice-diretora Tomoko Sugimoto deram uma entrevista coletiva na quarta-feira depois de realizar uma reunião com pais e responsáveis ​​no início do dia.

Masuda, de 73 anos, pediu desculpas à família da menina e indicou que deixará o cargo assim que seu sucessor for determinado.

No dia do ocorrido, o próprio diretor transportou seis crianças até a creche, uma vez que o motorista estava de folga. Mas nem ele e nem uma funcionária que estava no ônibus verificou se todas as crianças tinha saído do veículo.

Cerca de cinco horas depois, a menina foi encontrada sem consciência dentro do ônibus e teve a morte confirmada mais tarde em um hospital.

Nesta quinta-feira, a polícia informou que a menina estava sem roupa, acrescentando que ela mesma deve ter se despido devido ao calor. A garrafa térmica da vítima foi encontrada vazia, indicando que ela tomou toda a bebida para suportar a alta temperatura.

A vice-diretora explicou que não havia regras que exijam que mais de um membro da equipe verifique se alguma criança foi deixada no ônibus.

Ela também disse que a professora da menina achou que ela não estava na sala porque faltou por algum motivo e não confirmou isso com seus pais ou com outros professores.

Em julho do ano passado, um menino de 5 anos morreu de calor na província de Fukuoka depois de ser deixado em um ônibus escolar.

Após o incidente, o governo pediu às creches para verificar o número de crianças no ônibus. Mas a creche onde a menina morreu em Shizuoka disse que não revisou seu manual de segurança.

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