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Djalma Corrêa, percussionista do grupo Doces Bárbaros, faz 80 anos e prepara álbum duplo para 2023 com ‘música espontânea’

♪ Integrante da banda que tocou em 1976 no show do grupo Doces Bárbaros, quarteto formado por Caetano Veloso, Gal Costa (1945 – 2022), Gilberto Gil e Maria Bethânia, o percussionista Djalma Novaes Corrêa nasceu em Ouro Preto (MG), cidade histórica de Minas Gerais, em 18 de novembro de 1942, fazendo hoje 80 anos com disco, exposição – programada para janeiro – e portal à vista.

Foi na capital mineira, Belo Horizonte (MG), que o músico pôs os pés na profissão, tocando bateria em bailes de gafieira, mas foi a vivência na Bahia, estado onde viveu durante quase 20 anos, que o artista burilou a formação acadêmica nos Seminários Livres de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador (BA), absorvendo ensinamentos de mestres como o compositor e professor alemão Hans-Joachim Koellreuter (1915 – 2005) e o músico e professor suíço Walter Smetak (1915 – 1984).

Radicado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) desde o final da década de 1970, Djalma Corrêa – como o percussionista é conhecido no meio musical brasileiro – chega aos 80 anos nesta sexta-feira, 18 de novembro, com a intenção de lançar em 2023 um álbum duplo com músicas que reverberam o período em que o percussionista estudou com Koellreutter e Smetak, na UFBA, e também ecoam o som fusion feito pelo instrumentista nos grupos Brasil Jazz AllStars e Djalma Corrêa & Banda Cauim.

Previsto para ser lançado pelo selo paulistano Lugar Alto, esse álbum duplo será pautado pela chamada “música espontânea”, feita de forma livre, sem ensaios, sem fórmulas e conceitos prévios.

Ainda dentro da seara fonográfica, as celebrações dos 80 anos de Djalma Corrêa preveem reedições, em LP, dos álbuns Candomblé (1977) e Baiafro (1978), discos que refletem o trabalho do percussionista como pesquisador de sonoridades africanas oriundas da diáspora.

Esse viés do trabalho de Djalma Corrêa potencializa a interação do artista com cantores como Gilberto Gil e Maria Bethânia, com quem o percussionista tocou em vários shows.

Aliás, o músico trabalha com as estrelas baianas desde os anos 1960, tendo participado das apresentações de Nós, por exemplo…, show coletivo estreado em agosto de 1964 e ponto de partida para as trajetórias profissionais de Bethânia, Caetano, Gal, Gil e Tom Zé.

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