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Justiça condena influenciador a 18 anos de prisão por tráfico em MG

O influenciador digital Lohan Ramires, preso na operação Má Influência em Uberlândia, a 562 km de Belo Horizonte, em maio de 2022, foi condenado a mais de 18 anos de prisão pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e falsidade ideológica. Ele foi considerado culpado juntamente com o médico Leonardo Pinder Fontes, também envolvido na ocorrência.

Lohan Ramires de Souza Santos e Leonardo Pinder Fontes vão cumprir em regime fechado, inicialmente, 18 anos, 5 meses e dez dias e 11 anos e 5 meses de reclusão, respectivamente. A operação foi deflagrada em 27 de maio do ano passado e tinha o objetivo de combater o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e outros crimes. 

Em contato com a reportagem, o advogado do influenciador, Sérgio Pazini, disse que não se manifestarão sobre a condenação, mas vão recorrer da decisão. A defesa do médico, representada pelo advogado Sérgio Luiz, também não se pronunciará e vai recorrer da decisão da Justiça.

Relembre o caso

A Operação Má Influência, voltada para o combate do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, sonegação tributária, entre outros crimes, foi deflagrada em maio de 2022 pelas polícias Militar e Civil de Minas Gerais, juntamente com a Superintendência da Receita Estadual de Uberlândia e o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Uberlândia (MG). As investigações da operação aconteciam há mais de um ano.

As apurações revelaram que Lohan Ramires fazia conexão entre diversos integrantes de organizações criminosas e exercia o suposto papel de influenciador digital nas redes sociais. Além disso, ele realizava tráfico de drogas, juntamente com o médico Leonardo Pinder Fontes. Com o uso de receitas falsas, o influenciador teria usado dados fraudados de pessoas físicas para comprar hormônios e anabolizantes irregularmente.

O inquérito mostra que, para justificar a origem do dinheiro, os suspeitos realizavam transferências bancárias para contas-correntes de empresas pertencentes a integrantes da família do influenciador, além de outras pessoas físicas e jurídicas, que também foram alvo de investigação.

FONTE: R7

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