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Família de mulher encontrada morta em saco relata desespero durante buscas: ‘Nunca foi de desaparecer’

Familiares da mulher encontrada morta em um saco deixado em uma estrada rural de Paraguaçu Paulista (SP) viveram momentos de desespero após o desaparecimento dela. O relato é de parentes da vítima, identificada como Stefane Amanda Menezes, de 28 anos.

A mulher estava desaparecida desde o dia 28 de fevereiro e foi encontrada em estado avançado de decomposição na semana passada.

Segundo parentes que não querem ser identificados Stefane tinha problemas com drogas, mas não tinha inimizades. Mesmo assim, os familiares acreditam que o crime possa estar relacionado ao vício dela em crack.

“A gente suspeita das amizades com quem ela estava convivendo no dia a dia, gente que até mesmo usava droga junto com ela. Mas nada justifica essa crueldade, ela não fazia mal para ninguém”, afirma o familiar.

“Foram dias muito preocupantes, porque a gente postou nas redes sociais sobre o desaparecimento e as pessoas falavam que tinham visto ela em determinado local, mas não a encontrávamos. A gente começou a se preocupar, porque ela nunca foi de desaparecer assim, o máximo que ela ficava fora era dois dias, e sempre nas redondezas”, continua.

O parente da vítima contou que, após o quinto dia de desaparecimento, a avó dela resolveu registrar um boletim de ocorrência. Depois de oito dias sem notícias da mulher, buscas passaram a ser realizadas.

“Infelizmente, depois que a Stefane perdeu a mãe, despertou uma depressão nela. E onde ela encontrou uma maneira de aliviar essa dor foi começar a usar o crack”, relatou o parente sobre o início do vício.

Entenda

A Polícia Civil identificou na sexta-feira (17) o corpo encontrado dentro de um saco em uma estrada rural no dia anterior. A mulher foi localizada no prolongamento da Rua Duque de Caxias, na entrada do loteamento Rancho Alegre, próximo a um rio.

De acordo com a polícia, o corpo foi encontrado despido, com as pernas amarradas e em estado avançado de decomposição. Não foram localizados traços de violência aparentes.

A polícia colhia depoimento de pessoas que supostamente estiveram com a mulher ao menos até a semana passada. As causas do óbito não tinham sido anunciada ao menos até segunda-feira (20).

FONTE:  temmais.com (POR Leonardo Moreno)

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