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Sobreviventes pedem ao premiê do Japão que assine tratado de proibição nuclear da ONU

Sobreviventes da bomba atômica lançada em Hiroshima disseram ao primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, que querem a adesão do país ao tratado de proibição nuclear da ONU.

Sete representantes de associações de sobreviventes se reuniram domingo com Kishida em Hiroshima, após cerimônia que marcou os 78 anos do lançamento da bomba atômica na cidade.

Explicaram que o documento Visão de Hiroshima, sobre desarmamento nuclear, que foi divulgado em maio pelos dirigentes do Grupo dos Sete, não apresenta um caminho claro para dar fim à dependência do poder de dissuasão nuclear e para a abolição das armas nucleares. Eles afirmaram que o Japão deveria assinar e ratificar o Tratado das Nações Unidas de Proibição de Armas Nucleares.

Kishida reconheceu a importância da convenção, mas ressaltou que nenhum dos países com armas nucleares aderiu ao tratado. Disse acreditar que seja responsabilidade do Japão, como o único país a ter sofrido ataques nucleares em tempo de guerra, o preenchimento da lacuna entre as nações nucleares e não nucleares.

O premiê argumentou que, com o uso da Visão de Hiroshima como base sólida, o Japão ajudará a promover esforços específicos de desarmamento, como o Tratado sobre Limitação da Produção de Material Físsil e o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares.

As associações de sobreviventes estão convidando o Japão a participar como observador, em novembro, de uma reunião dos Estados participantes do tratado de proibição de armas nucleares. Kishida não comentou, porém, o assunto.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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