Cadastro das famílias do CDHU continua até 6ª-feira e força-tarefa implanta central de atendimento no Cras ‘Rosa Modelli’
Formulário digital desenvolvido pela Tecnologia da Informação e mais de 20 postos de atendimento dão dinâmica ágil para o levantamento social do Município
O cadastro das famílias que vivem nos apartamentos do conjunto habitacional ‘Paulo Lúcio Nogueira’, o popular CDHU, na zona Sul de Marília, que começou nesta terça-feira, dia 19 de setembro de 2023, continuará até sexta-feira, dia 22 de setembro, no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ‘Rosa dos Santos Modelli’. A força-tarefa instituída no Município pelo prefeito em exercício, Cícero Carlos da Silva, o Cícero do Ceasa (PL), reúne os esforços e trabalho de servidores municipais de várias secretarias, entre elas da Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde, Direitos Humanos, Administração, e Tecnologia da Informação, além do Gabinete do Prefeito, Planejamento Urbano, Defesa Civil, Diretoria de Habitação e Diretoria de Divulgação e Comunicação.
O início do cadastro das famílias nesta terça-feira, dia 19, foi acompanhado por vários órgãos de Imprensa que compareceram ao Cras ‘Rosa Modelli’ – que fica nas imediações do conjunto CDHU – e por autoridades municipais, incluindo secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Delegado Wilson Damasceno, secretário municipal de Tecnologia da Informação, Eduardo Yamamoto, secretária municipal de Direitos Humanos, Wania Lombardi, assessor especial de Governo, Dr Alysson Alex, diretor da Defesa Civil, Adilson Simão e pelo diretor de Divulgação e Comunicação da Prefeitura, Mauro Abreu. A vereadora Professora Daniela (PL), membro da comissão de parlamentares montada pelo Poder Legislativo para acompanhar a circunstância do conjunto Paulo Lúcio Nogueira, compareceu ao Cras.
Mais de 20 postos presenciais de atendimento, equipados com monitores, terminais de computador e impressoras estão sendo utilizados em ilhas de trabalho pelos servidores municipais, técnicos, assistentes sociais e psicólogos para o cadastro social. Conforme explicou o secretário municipal de Tecnologia da Informação, Eduardo Yamamoto, a equipe da pasta precisou desenvolver uma série de tarefas de logística digital e estrutura para proporcionar a condição de atendimento. “Criamos em poucas horas um verdadeiro sistema para cadastramento de forma específica às famílias residentes no CDHU. Ampliamos a capacidade de link para que a internet pudesse fluir, com mais capacidade de transmissão de dados. O sistema desenvolvido, permite uma checagem simultânea, evitando conflitos de informações”, explicou o secretário municipal de Tecnologia da Informação de Marília.
O assessor especial de Governo, Dr Alysson Alex, parabenizou a organização e o trabalho dos servidores municipais, enfatizando a fluidez dos cadastros. “O acolhimento das famílias está sendo feito da melhor forma possível, com área de descanso coberta, com cadeiras e toda estrutura. As ilhas de atendimento possuem todos os equipamentos necessários, contamos com os esforços e dedicação dos servidores, secretários e diretores municipais”, contextualizou o assessor especial. Ele lembrou que o amparo às famílias através da força-tarefa é uma iniciativa social da Prefeitura de Marília seguindo determinação do prefeito licenciado Daniel Alonso. “O prefeito Daniel, que se recupera da cirurgia cardíaca, havia deixado esta determinação, de acolher as famílias e fazer esta gestão social junto ao Governo do Estado de São Paulo. Sua determinação foi cumprida pelo prefeito em exercício Cícero do Ceasa e secretários participantes da força-tarefa”, considerou.
As senhas de atendimento são emitidas por terminal eletrônico e o fluxo de cadastro é rápido, conforme confirmaram moradores, a exemplo de Luciana Batista de França, que vive num dos apartamentos e enfrenta uma situação preocupante com relação ao telhado. “O telhado está ruim e passei essa situação quando chegou a minha vez de ser atendida. O atendimento não demorou nada, me solicitaram os documentos e eu apresentei”, comentou a moradora. Ela está confiante na força-tarefa e espera encontrar uma solução para seu apartamento o quanto antes.
Outra moradora que passou pelo atendimento nesta terça-feira, dia 19, foi Priscila Mara de Queiroz, que aos 32 anos de idade vive no CDHU com seus três filhos – que possuem idade entre 11 anos e 5 meses. “Passei pelo atendimento. Sou mãe solteira, moro no CDHU há três anos”, contou. O secretário municipal de Assistência Social, Delegado Damasceno, observou que ao final do cadastro – previsto para sexta, dia 22 de setembro – o Município remeterá as informações ao Estado. “A recepção aos moradores é individual, embora saibamos que em alguns apartamentos mais de uma família divide o espaço. A agilidade no atendimento permite um fluxo rápido e estamos contando com dezenas de técnicos, servidores, assistentes sociais, auxiliares e psicólogos”, disse.
O prefeito em exercício, Cícero do Ceasa (PL), elogiou o empenho dos servidores e secretários. “Quero transmitir uma mensagem de otimismo e força aos nossos servidores, que estão realizando este essencial cadastramento. Vamos concluir esta tarefa e dar prosseguimento na busca por solução definitiva à situação dos apartamentos do CDHU”, afirmou.
Serviço
As famílias que receberam os convites enviados pelos agentes comunitários de saúde devem procurar o Cras Rosa Modelli (Rua Ioneu Carvalho Domingos, n.º 586) na data e horário indicado, no período das 8h às 17 horas. Devem apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, NIS, comprovante de endereço recente, comprovante de vínculo com o apartamento (escritura, contrato de aluguel, contrato de compra e venda). O Município fornecerá declaração de comparecimento aos moradores que necessitar justificativa de ausência do trabalho.