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Necessidades humanitárias em Gaza continuam aumentando

Quase 175 mil deslocados internos estão abrigados em 88 escolas da Agência da ONU para Refugiados Palestinos, Unrwa, em toda a Faixa de Gaza. Os números aumentam à medida que continuam os ataques das Forças Aéreas Israelenses. 

Os mais de 5,3 mil trabalhadores da agência atuam 24 horas por dia para responder às necessidades dos deslocados nos abrigos. Contudo, a agência afirma que alguns estão superlotados e têm disponibilidade limitada de alimentos, outros itens básicos e água potável. 

Homens caminham por uma área fortemente danificada no centro de Gaza

UN News/Ziad Taleb

Homens caminham por uma área fortemente danificada no centro de Gaza

Refúgio e assistência de saúde

Duas escolas da Unrwa foram afetadas por ataques aéreos, elevando para 20 o total de instalações danificadas pelo conflito desde 7 de outubro. 

Trinta estudantes foram mortos e outros oito ficaram feridos. Além disso, nove funcionários da agência morreram e três professores ficaram feridos. 

Apenas 11 de 22 centros de saúde da Unrwa em toda a Faixa de Gaza estão aptos a fornecer cuidados de saúde primários para pacientes com agendamentos urgentes recebidos através da linha direta gratuita.

Nestes locais, a agência conta com 111 profissionais de saúde

Alimentos para mais de 100 mil pessoas

A distribuição de alimentos está em andamento em Gaza e na Cisjordânia em resposta às crescentes necessidades após uma forte escalada no conflito, que gerou quase 264 mil deslocados em Gaza até o momento.

Logo após o aumento dos combates, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, começou a distribuir pão fresco, alimentos enlatados e comida pronta a cerca de 100 mil pessoas que procuraram refúgio em abrigos.

A agência pede acesso para fornecer assistência urgente, com proteção contra bombardeios e passagem segura e desobstruída para todas as equipes humanitárias. 

Um funcionário do Programa Mundial de Alimentos, PMA, distribui pão a uma família abrigada numa escola da ONU em Gaza

PMA/Ali Jadallah

Um funcionário do Programa Mundial de Alimentos, PMA, distribui pão a uma família abrigada numa escola da ONU em Gaza

Fechamento das travessias

Foram relatados tumultos nas principais cidades palestinas, bem como confrontos entre palestinos e forças israelenses em torno de postos de controle e assentamentos em toda a Cisjordânia.  

As autoridades israelenses fecharam todas as travessias da Cisjordânia para Jerusalém Oriental e Israel para cidadãos com identidade palestina, incluindo funcionários da ONU e de ONGs internacionais.

Segundo o Ministério da Saúde palestino, 900 pessoas foram mortas, incluindo 290 crianças. Outras 4.250 ficaram feridas na Faixa de Gaza. 

Segundo fontes israelenses, 1 mil pessoas foram mortas em Israel. 

FONTE: ONU NEWS

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