Ministério do Japão ordena que Bigmotor suspenda operações em 34 lojas
Na terça-feira (24), o Ministério dos Transportes do Japão ordenou que a grande concessionária de carros usados Bigmotor Co. suspendesse operações em um quarto de suas unidades de manutenção de veículos após descobrir que a empresa havia cobrado taxas excessivas de reparos e inspeções.
O Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo pediu que as 34 lojas localizadas em 24 províncias suspendessem as operações de manutenção de veículos por um período entre 10 e 90 dias.
Doze das lojas tiveram suas licenças para realizar inspeções de veículos privados revogadas, enquanto 11 foram instruídas a suspender serviços de inspeção de automóveis por um período variando de 20 a 180 dias.
Em uma declaração, a companhia prometeu levar a ação do ministério seriamente e realizar esforços para evitar que um problema similar ocorra novamente.
O ministério revelou a ação punitiva contra as 34 lojas da companhia pela primeira vez em 13 de outubro. As penalidades foram finalizadas após funcionários da Bigmotor não terem aparecido para fazer declarações em audiências junto aos departamentos regionais do ministério na sexta-feira (20).
As violações da lei de veículos de transporte em rodovia tornaram-se conhecidas após inspeções locais realizadas pelo ministério em julho que foram conduzidas baseadas em um relatório de advogados externos. De acordo com o relatório, as 34 lojas estavam envolvidas em manutenção imprópria.
O relatório descobriu quatro casos em que funcionários danificaram veículos intencionalmente para inflar taxas de reparos, como ao usar chaves de fenda e bolas de golfe.
A lei proíbe que companhias cobrem reparos não solicitados por clientes ou não realizados.
O ministério continua averiguando as 101 lojas de manutenção de veículos restantes da Bigmotor, e a investigação deve seguir até o próximo ano.
A Bigmotor também está sob investigação pela Agência de Serviços Financeiros, junto com a seguradora Sompo Japan Isnurance por alegações de que a concessionária cobrou taxas de reparos excessivas e registrou pedidos de seguro fraudulentos.
Em um outro abalo, a polícia também está investigando a companhia sob suspeita de destruição de propriedade após ter sido descoberto que árvores perto de suas concessionárias estavam sendo danificadas.
FONTE: PORTAL MIE