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Moradores reclamam de passarela “da morte” na SP-333 entre o Marina Moretti e a Examar

Cruzamento para pedestres foi criado no solo, obrigando a população a correr risco de morte na altura do Km 323 (- 100m), com veículos trafegando a 80 km/h

O Jornal Cidade recebeu a denúncia de diversos moradores dos bairros da Zona Norte, principalmente dos bairros Marina Moretti e dos próximos à Examar, por causa de um dispositivo perigoso para poderem cruzar as pistas da rodovia para promover o direito de ir e vir

dentro da cidade de Marília. É que está completando um ano que a concessionária responsável pela rodovia estadual SP-333 instalou uma passarela de solo para cruzamento de pedestres, a menos de cem metros do Km 323. A população precisa atravessar entre veículos que circulam a 80 km/h e reclama do perigo de morte que sofre todos os dias.

O dispositivo é o mesmo que anos atrás foi instalado no mesmo trecho, mas na altura dos bairros Santa Antonieta e Distrito Industrial, próximo à empresa Estruturas Metálicas Brasil. A passarela da morte antiga foi retirada e a concessionária obrigada a instalar uma passarela aérea, que garanta a segurança dos pedestres.

Pedestres precisam cruzar a rodovia com veículos a 80 km/h todos os dias – Foto: Cristiano Gonçalves/Jornal Cidade

Para a moradora do Marina Moretti, é um crime o que fazem com a população de Marília, os obrigando a atravessar entre os veículos. “Preciso atravessar a pista todos os dias para ir trabalhar e todos os dias tenho medo de ser atropelada”, disse Armelinda de Oliveira.

Outra moradora reclama que a concessionária chegou a comunicar os moradores locais que o dispositivo seria temporário, apenas para disciplinar um tráfego irregular de pedestres que já cruzavam a pista naquele trecho de forma irregular.

“Eles colocaram placas, poste de iluminação, mas o perigo de ser atropelado continua. Espero que a passarela correta seja instalada em breve, como prometeram”, disse Morgana Vidal.

O trecho da SP-333, a partir da FAIP e Fundação Bradesco, até o Gigantão, Examar e Marina Moretti, divide a Zona Norte em dois, dificultando a circulação da população entre os bairros. Pior, forma uma parede entre os bairros dormitórios, residenciais, e os bairros de trabalho, das industrias. Com isso, diversos trechos da pista possuem grandes fluxos de pedestres.

O desinteresse e omissão da concessionária em suprir a população de dispositivos seguros, com passarelas aéreas, é um problema antigo dos moradores.

O próprio Ministério Público já abriu processo judicial contra a empresa que explora o pedágio na rodovia, a obrigando a instalar as passarelas seguras. Mais uma vez a população pede intervenção da Justiça contra a falta de segurança da rodovia.

FONTE: JC MARÍLIA

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