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FIAÇÃO SOLTA NOS POSTES: EMPRESAS IGNORAM CHAMAMENTO PARA AÇÃO CONJUNTA E PODERÃO TER CABOS CORTADOS.

Mais um passo importante foi dado na busca de uma solução para o problema da fiação solta nos postes – uma irregularidade tão comum quanto perigosa e que pode ser observada por toda a cidade. Mas essa movimentação também mostrou que o desafio pode ser maior do que se imaginava.

Com o objetivo de estabelecer em conjunto as ações que serão tomadas para cumprir as exigências contidas em um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), firmado com o Ministério Público (MP), a CPFL (Companhia Paulista e Força e Luz), que é a responsável pela maioria dos postes instalados nas calçadas de Marília, marcou uma REUNIÃO com representantes de 23 (vinte e três) empresas que utilizam as estruturas para passar algum tipo de cabeamento, principalmente serviços de internet e telefonia.

O destaque negativo dessa reunião de trabalho, que foi realizada no dia primeiro de março, no auditório do segundo andar da Prefeitura, é que apenas três, das vinte e três empresas convidas compareceram: VIVO, Life e Claro. Mesmo assim, a reunião que também contou com o Procurador Jurídico da Prefeitura, Dr. Ronaldo Sérgio Duarte, com o Chefe do Setor de Fiscalização do Município, Juliano Bataglia, o vereador Élio Ajeka e representantes da MATRA, terminou com uma ótima notícia para a população.

Segundo a CPFL, desde que o acordo foi firmado na Justiça, após o envio de uma REPRESENTAÇÃO pela MATRA (em novembro de 2021) e da instauração de uma Ação Civil Pública pelo MP (em junho de 2022), 3.469 notificações foram emitidas e 558 quilos de cabos irregulares foram retirados somente pela CPFL, entre os meses de novembro do ano passado e janeiro deste ano, em ação que começou pelos bairros mais afastados do centro.

A CPFL também afirmou que ampliou a estrutura de fiscalização e criou um canal de denúncias para identificar as empresas irregulares. “Nós vamos fornecer todos os dados obtidos para a Prefeitura que tomará as medidas cabíveis, uma vez que a resposta foi muito baixa por parte da maioria das empresas que utilizam os postes de maneira compartilhada. Tivemos várias reuniões de alinhamento para fecharmos esse TAC com o Ministério Público por conta da complexidade do assunto, que preocupa e exige um esforço conjunto para efetivamente solucionarmos o problema”, disse Carlos Eduardo Camargo, Gerente de Relacionamento da CPFL.

O tema é tão relevante que durante a reunião os representantes da CPFL afirmaram que depois da ação da MATRA e do MP a companhia criou um setor específico para cuidar do assunto e com o avanço das ações para solucionar o problema, o caso de Marília passará a ser referência para outros Municípios que enfrentam situação semelhante.

FONTE: MATRA

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