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Prefeito de Marília Daniel Alonso inicia a preparação da regulamentação do subsídio da tarifa do transporte coletivo a exemplo de São Paulo, Ribeirão Preto e Bauru

Vamos encaminhar à Câmara um projeto de Lei para que possamos amenizar o impacto financeiro da nova tarifa no bolso dos marilienses”, garantiu chefe do Poder Executivo

Em live de 45 minutos realizada na noite de quinta-feira, dia 15 de março, o prefeito de Marília, Daniel Alonso, ao lado dos secretários municipais Dr Alysson Alex (assessor especial de Governo), Levi Gomes (chefe de gabinete) e Ramiro Bonfietti (Fazenda e Planejamento Econômico), anunciou que a cidade estuda a implementação do subsídio para o custeio da tarifa do transporte coletivo à população. Conforme antecipou o assessor especial de Governo, Dr Alysson Alex, os estudos técnicos já estão em curso e não se descarta a possibilidade de instituir tarifa zero, como já ocorre em outras cidades do Estado de São Paulo.

“O governo Daniel Alonso é reconhecido pela responsabilidade na gestão da Prefeitura de Marília, por isso se o estudo técnico permitir o subsídio total para a passagem de ônibus, a medida poderá sim ser tomada. Mas nada será feito sem antes uma ampla análise sobre o impacto desta decisão no orçamento”, contextualizou o assessor especial Dr Alysson Alex. Ele explicou que é errado afirmar que Marília possui a maior tarifa do Estado de São Paulo no que se refere ao transporte coletivo. “A Justiça foi induzida ao erro e por isso a liminar obtida na quinta-feira, dia 14, será derrubada sem muita dificuldade. Marília não tem subsídio na tarifa, como ocorre em São Paulo, Bauru ou em Ribeirão Preto”, disse.

Para o prefeito Daniel Alonso, a ação judicial impetrada pelo ex-prefeito Vinícius Camarinha contra a nova tarifa “vai do nada a lugar nenhum, feita apenas para enganar a todos”, afirmou. “Como sempre fizeram, menosprezando a inteligência de todo mundo. Mas, como todo mundo sabe, a malandragem deles teve um fim: perderam em 2016 e perderam em 2020”, pontuou Daniel Alonso. Tudo, conforme expôs o prefeito de Marília, não passa de um teatro e de uma fogueira de vaidades para afagar o ego político de opositores ao atual governo municipal. “Estão fazendo um verdadeiro palanque político”, ponderou o prefeito.

Atualmente 40% dos usuários do transporte coletivo em Marília estão isentos da tarifa ou pagam 50% do valor da passagem em benefícios diretos. “Há mais de 3 anos a passagem não era reajustada e o reequilíbrio financeiro, conforme o contrato assinado pelo ex-prefeito Vinícius com estas duas empresas que operam o transporte urbano, não se dá por indexador, como o IPCA, que mede a inflação. Não é desta forma. Entram na planilha os custos de operação, como combustível, pneus, manutenção e despesas com salários. Assim surge a tarifa técnica, que inicialmente as empresas exigiam que fosse a R$ 8,10. Negociamos, e estabelecemos R$ 5,75, mas agora iremos encaminhar à Câmara Municipal um projeto de Lei para instituirmos o subsídio, que irá auxiliar a população na compra das passagens”, explicou Daniel Alonso.

“A Lei do subsídio será a única forma de reduzirmos a tarifa”

Daniel Alonso declarou na live que, “a Lei do subsídio será a única forma de reduzirmos a tarifa em Marília, o resto é engodo”. Ribeirão Preto, por exemplo, o subsídio para cada passagem é de R$ 2,50, o que torna o preço final para o passageiro a R$ 5,00 (a tarifa total é R$ 7,50). São Paulo, que investe R$ 7,7 bilhões no custeio para complementar a passagem dos moradores, tem tarifa de R$ 10,40, mas com o aporte, o usuário paga R$ 4,40. Bauru subsidia em R$ 0,75 cada passagem. A live de 45 minutos do prefeito Daniel pode ser assistida nas redes sociais.

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