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Estrangeiros divididos: motivos de não quererem continuar trabalhando no Japão

Uma pesquisa realizada pela Mynavi Global Co., Ltd. este ano, entrevistou 582 estrangeiros residentes no Japão, tanto trabalhadores quanto estudantes internacionais em escolas de língua japonesa.

As respostas à pergunta se querem continuar trabalhando no Japão, mesmo após a expiração do visto de residência, mudaram um pouco comparado ao ano de 2022, quando 97% responderam “sim”. Em 2024, o percentual de resposta positiva caiu para 91%. Os que respondem categoricamente “não” era de 1,6% mas mudou para 5,7% este ano.

Fatores decisivos para definir o emprego

Essa pergunta permitia múltiplas respostas e os fatores mais importantes para os residentes estrangeiros são:

  • 70% escolhem pelo salário e bônus
  • 65% veem o tipo e conteúdo do trabalho
  • 52% decidem pela região do país
  • 51% analisam se podem ser bem sucedidos no trabalho
  • 44% consideram um bom ambiente de trabalho, onde os funcionários se dão bem

Depois há outros fatores como se a empresa oferece moradia, se a empresa é bem sucedida no ramo onde atua e outros.

Motivos de não querer continuar trabalhando no Japão

Embora a maioria esmagadora queira continuar trabalhando no Japão, por outro lado, a atual economia os faz querer retornar ao país de origem.

Os motivos são:

  1. 39% por causa da depreciação do iene
  2. 31% porque o ambiente de trabalho é ruim
  3. 25% porque querem viver com a família no seu país
  4. 21% porque não acreditam que a economia do Japão irá melhorar
  5. 19% porque o salário é baixo
  6. 6% por outros motivos
  7. 4% porque podem ganhar mais em outros países

Essa ambivalência dos sentimentos do tipo “não sei se vou ou fico” ocorre com os estrangeiros que vêm ao Japão trabalhar.

Ao conhecerem um mundo novo, atrativo e cheio de culturas antigas e modernas, o Japão parece melhor do que o país de origem. Mas, em se tratando de família, o desejo de voltar aumenta. Ainda mais neste momento da economia japonesa, com a moeda tão desvalorizada como não acontecia há 34 anos e sem perspectiva de melhora.

FONTE: PORTAL MIE

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