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Varejistas no Japão adotam medidas para proteger funcionários de assédio de clientes

Varejistas no Japão são geralmente conhecidos por um serviço de alta qualidade, mas alguns decidiram colocar um limite quando se trata do abuso e do assédio cometidos por clientes.

A Takashimaya, uma das principais operadoras de lojas de departamentos do Japão, divulgou em julho sua primeira política sobre como definir tal assédio e como lidar com ele.

Um dos exemplos de assédio é quando clientes exigem que funcionários da Takashimaya peçam desculpas ajoelhando-se no chão e se curvando. Outro exemplo são clientes que alugam funcionários por períodos excessivamente longos.

As diretrizes dizem que os funcionários podem se recusar a atender tais clientes, e os gerentes podem optar por bani-los das lojas. Em casos especialmente maliciosos, a gerência pode consultar advogados ou denunciar os incidentes à polícia.

Em uma medida similar em junho, a operadora da rede de lojas de conveniência Lawson começou a dar aos funcionários a opção de usar somente iniciais em crachás. A medida foi tomada para responder a preocupações de funcionários sobre privacidade, como expor seus nomes completos a clientes.

Chida Fumitoshi, gerente sênior da Lawson, disse: “O objetivo principal é garantir que os funcionários possam trabalhar com tranquilidade para atender nossos clientes. Recebemos muitos comentários positivos dos funcionários.”

No entanto, uma pesquisa feita pela UA Zensen, uma confederação de sindicatos, mostra que cerca de 40% dos funcionários do setor de serviços não têm proteção oficial contra o assédio de clientes no local de trabalho.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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