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Aposentados(as) protestam contra atrasos no pagamento do Vale Auxílio Saúde

Na manhã desta terça-feira (17/12), a Praça Saturnino de Brito, localizada em frente à Prefeitura de Marília, foi palco de mais uma manifestação organizada pelo SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília). O ato reuniu servidores(as) municipais aposentados(as) e pensionistas que protestaram contra os recorrentes atrasos no pagamento do Vale Auxílio Saúde, especialmente crítico neste fim de ano.

Segundo a entidade sindical, a situação é recorrente. O benefício, fundamental para complementar as despesas de saúde e garantir qualidade de vida aos(às) aposentados(as), segue sem previsão de pagamento. A presidenta do sindicato, Vanilda Gonçalves de Lima, enfatizou a gravidade da situação, destacando que 2024 foi marcado por um ciclo constante de reivindicações, ações judiciais e protestos que, até o momento, não surtiram efeito.

“É inadmissível que, após uma vida inteira de contribuição ao serviço público, os(as) aposentados(as) sejam tratados com tamanho desrespeito pela administração municipal. Não respeitam a pessoa idosa e não valorizam aqueles que ajudaram a construir esta cidade. O ano começou com luta e termina da mesma forma, com atrasos, escalonamentos e descaso com os direitos dos(as) funcionários(as)”, afirmou Vanilda.

Durante o ato, aposentados(as) compartilharam relatos emocionados, destacando as dificuldades enfrentadas pela falta do benefício em um momento tão delicado como o final de ano. Muitos dependem do Vale Auxílio Saúde para custear remédios, consultas e outros serviços essenciais, e o atraso tem causado prejuízos financeiros e impactos na qualidade de vida.

O SINDIMMAR, que tem sido voz ativa em defesa dos direitos dos(as) servidores(as) municipais, reafirmou seu compromisso em continuar lutando pelos aposentados. “O sindicato reforça que seguirá pressionando a administração pública, utilizando todos os meios legais e mobilizações necessárias para que os pagamentos sejam regularizados e os direitos respeitados”, destacou Vanilda.

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